PÓS-ANGELUS

A fraternidade humana e cuidado da Criação abordados na nova encíclica

Após a oração mariana do Angelus, Francisco recordou que foi a Assis assinar a nova encíclica

Da redação, com Vatican News

Francisco recordou o momento em que assinou sua nova encíclica, em Assis, após o Angelus deste domingo, 4 / Foto: Reuters – Sipa Pictures

Após a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco recordou sua visita a Assis, realizada na tarde deste sábado, 3, durante a qual assinou sua nova encíclica “Fratelli tutti”, publicada neste domingo, 4.

Ontem fui a Assis para assinar a nova encíclica “Fratelli tutti” sobre a fraternidade e amizade social. Eu a ofereci a Deus no túmulo de São Francisco, a quem me inspirei, como para a Laudato si’ precedente. Os sinais dos tempos mostram claramente que a fraternidade humana e o cuidado da Criação formam o único caminho para o desenvolvimento integral e a paz já indicada pelos Santos Papas João XXIII, Paulo VI e João Paulo II. Hoje, a vocês que estão na praça e ali fora dela também, tenho a alegria de presentear a nova encíclica na edição extraordinária do L’Osservatore Romano e com esta edição recomeça a edição cotidiana impressa do L’Osservatore Romano. Que São Francisco acompanhe o caminho de fraternidade na Igreja entre os fiéis de todas as religiões e entre todos os povos.

A seguir, o Papa recordou que neste domingo conclui-se o Tempo da Criação, iniciado no dia primeiro de setembro, “no qual celebramos um Jubileu da Terra, junto com os nossos irmãos e irmãs de diferentes Igrejas cristãs”.

Francisco saudou os representantes do Movimento Católico Global para o Clima, os vários círculos Laudato si’ e as associações de referência engajadas em percursos de ecologia integral. O Papa manifestou sua alegria “com as iniciativas que hoje estão sendo realizadas em vários lugares, em particular na área do Delta do Pó”, disse ele.

Depois, recordou que em 4 de outubro de cem anos atrás, nascia a obra Stella maris, na Escócia, em prol do povo do mar.

Neste importante aniversário, encorajo os capelães e os voluntários a darem um testemunho alegre da presença da Igreja nos portos entre os marinheiros, os pescadores e suas famílias.

A seguir, o Papa recordou a beatificação neste domingo, em Bolonha, na Itália, do pe. Olinto Marella, sacerdote da diocese de Chioggia, pastor segundo o coração de Cristo, pai dos pobres, defensor dos fracos. “Que o seu testemunho extraordinário seja um modelo para muitos sacerdotes chamados a serem humildes e corajosos servidores do povo de Deus”, disse Francisco, pedindo uma salva de palmas para o novo beato.

O Pontífice saudou os familiares e amigos dos Guardas Suíços que vieram ao Vaticano para ver, neste domingo, o juramento dos novos recrutas.

Estes jovens são bons. A Guarda Suíça faz um percurso de vida a serviço da Igreja, do Sumo Pontífice. São bons rapazes que vem aqui por 2, 3, 4 anos ou mais. Peço um caloroso aplauso à Guarda Suíça.

Por fim, desejou a todos um bom domingo e pediu aos fiéis para não se esquecerem de rezar por ele.

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