Bento XVI

Saiba como estão os preparativos para viagens do Papa na Europa

2010 será um ano de peregrinações europeias para o Santo Padre. Enquanto se preparam os detalhes da viagem a Malta, em fins de abril, já se pensa no Chipre, que receberá Bento XVI de 4 a 6 de junho.

Segundo a agência do episcopado italiano (SIR), esta será a primeira vez que um Pontífice visita aquela Ilha do Mediterrâneo, situada dentro da jurisdição do Patriarcado Latino de Jerusalém. Em entrevista à agência, o Vigário Patriarcal dos católicos latinos no Chipre, padre Umberto Barato, adianta que esta viagem está ligada ao próximo Sínodo dos Bispos do Oriente Médio, marcado para acontecer em Roma no mês de outubro. O tema será "A Igreja Católica no Oriente Médio: Comunhão e testemunho".

O vigário assegura que os preparativos já começaram: "No dia 14 de janeiro, fizemos uma reunião com mais de 250 pessoas – uma das primeiras tarefas é conseguir voluntários", disse, antecipando que a chegada do Papa está sendo prevista em ação conjunta com o governo e com a Igreja Ortodoxa, "com quem colaboramos e trabalhamos com um grande espírito ecumênico", assegurou o padre Umberto.

Após uma vistoria em dezembro passado, a comissão do Vaticano já definiu os lugares a serem visitados, e quanto ao itinerário, acredita-se que o papa fará uma visita a Paphos, onde pregou São Paulo. Também está sendo programada uma celebração ecumênica com o Arcebispo Ortodoxo Chrysostomos II. Bento XVI visitará ainda Nicosia, onde verá a "linha verde", a fronteira que separa os territórios dominados pela Grécia e Turquia, respectivamente, e que divide efetivamente a ilha.

Segundo leis internacionais, a Ilha de Chipre é um país independente, mas, apesar disso, encontra-se dividida entre um Estado que ocupa os dois terços ao sul da ilha – o Chipre grego – e a república turca, que ocupa o terço norte da ilha e que é reconhecida somente pela própria Turquia.

Atualmente, a população de católicos na Ilha é relativamente pequena, reduzindo-se a uma comunidade de 20 mil trabalhadores provenientes da África e Ásia. "Todos somos parte do corpo católico, e todos receberemos o papa com emoção", comenta o sacerdote. "Espero, com esta visita, que a Igreja Católica do Chipre receba um impulso para renovar seu entusiasmo e a vitalidade. Não queremos que a visita seja algo meramente social", finaliza.

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