Mudanças graduais

Religiosa fala do auxílio prestado pela Igreja em vilarejo de Mianmar

Irma Genevieve Khin Mu está na Congregação do Bom Pastor há quase trinta anos; ela afirma que as mudanças têm sido graduais e que já existem mais jovens com nível superior

Da redação, com Rádio Vaticano

Igreja em construção na cidade de Nay Pyi Taw / Foto: Reprodução CTV

O Papa Francisco está em Mianmar em uma viagem apostólica de três dias. Anteriormente conhecido como Birmânia, Mianmar sofreu por mais de meio século com a opressão militar até as eleições de 2015. Francisco está visitando um país com diversas tradições religiosas, em que os católicos são minoria ― são 450 mil, representam 1% da população do país, que é dividido em dezesseis dioceses, incluindo três arquidioceses.

De acordo com a Irmã Genevieve Khin Mu, que está na Congregação do Bom Pastor há mais de trinta anos, a transformação promovida pela Igreja Católica tem sido gradual: o prédio do convento, por exemplo, hoje é muito maior; as pessoas e os jovens estão mais cientes da importância da educação e a maior parte deles hoje é graduada.

“As famílias aqui eram muito pobres, as crianças não se interessavam pela educação, não passavam nos exames do ensino médio. Mas agora melhoramos isto, todos se formam e vão às universidades”, explicou a irmã Genevieve.

As irmãs do Bom Pastor estão em Mianmar desde 1865 ― houve, no entanto, uma pequena pausa em suas atividades de 1967 a 1973. Elas estabeleceram uma comunidade no vilarejo de Magyikwin, na Divisão de Bago, em 1976 para cuidar dos programas de desenvolvimento e trabalho pastoral. Os atuais ministérios delas são educação, vocacional, habilidades e liderança para mulheres e meninas que sofrem risco de tráfico humano, programas para mães solteiras, além do trabalho em presídios e a pastoral do trabalho.

A rede das Irmãs do Bom Pastor trabalha em conjunto com outras organizações religiosas organizações não governamentais (ONG), especialmente monges budistas e organizações religiosas e de Serviços Sociais Religiosos, cujo objetivo é alcançar mais efetivamente as pessoas necessitadas. “Temos uma boa relação com todas essas religiões, suas crianças vêm estudar aqui, acredito que devemos permanecer juntos”, finalizou a irmã.

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