Olimpíadas 2016

Refugiados são uma riqueza, diz presidente do Comitê Olímpico

Time Olímpico de Refugiados vai disputar Olimpíadas no Rio; Thomas Bach enfatiza que refugiados são uma riqueza para a sociedade

Da Redação, com Rádio Vaticano

Pela primeira vez, uma equipe de atletas refugiados competirá sob a bandeira olímpica / Foto: Acnur

Pela primeira vez, uma equipe de atletas refugiados competirá sob a bandeira olímpica / Foto: Acnur

Logo na abertura das Olimpíadas do Rio, dez atletas refugiados vão atuar como sinal de esperança para os refugiados no mundo inteiro e chamar à atenção global para a magnitude da crise de refugiados.

Eles vão competir no Time Olímpico de Refugiados (ROT) – o primeiro da história dos Jogos Olímpicos – e marchar com a bandeira Olímpica antes da delegação brasileira na Cerimônia de Abertura, no Maracanã.

Como todos os times nas Olimpíadas, o ROT terá sua própria equipe para garantir todas as necessidades técnicas dos atletas. O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, recorda que esses refugiados não têm casa, time, bandeira nem hino nacional. A eles foi oferecida uma casa na Vila Olímpica junto com atletas de todo o mundo.

“O hino Olímpico será executado em honra deles e a bandeira Olímpica os guiará ao Estádio Olímpico. Isso será um símbolo de esperança para todos os refugiados, e vai conscientizar o mundo sobre a magnitude dessa crise. É também sinal para a Comunidade internacional que os refugiados são nossos irmãos e uma riqueza para a sociedade. Esses atletas mostrarão ao mundo que, apesar das inimagináveis tragédias que enfrentaram, podem contribuir para a sociedade com seus talentos, habilidades e fortalecer o espírito humano”, declarou Thomas Bach.

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O maratonista olímpico e recordista mundial Tegla Loroupe, do Quênia, será o coordenador do time. Isabela Mazão, do Acnur, será a coordenadora adjunta da equipe que será formada por cinco técnicos e cinco auxiliares, além dos dez atletas listados a seguir:

Os integrantes da equipe Olímpica de Atletas Refugiados que disputará os Jogos do Rio 2016 / Foto: ACNUR

Os integrantes da equipe Olímpica de Atletas Refugiados que disputará os Jogos do Rio 2016 / Foto: ACNUR

Rami Anis, sírio. Esporte: Natação. País anfitrião: Bélgica.

Yiech Pur Biel, sul-sudanês. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

James Nyang Chiengjiek, sul-sudanês. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

Yonas Kinde, etíope. Esporte: Atletismo, maratona. País anfitrião: Luxemburgo.

Anjelina Nada Lohalith, sul-sudanesa. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

Rose Nathike Lokonyen, sul-sudanesa. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

Paulo Amotun Lokoro, sul-sudanês. Esporte: Atletismo. País anfitrião: Quênia.

Popole Misenga, congolês. Esporte: Judô. País anfitrião: Brasil.

Yolande Bukasa Mabika, congolesa. Esporte: Judô. País anfitrião: Brasil.

Yusra Mardini, síria. Esporte: Natação. País anfitrião: Alemanha.

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