Refugiados: Papa estuda viagem à ilha de Lesbos, na Grécia

Porta-voz do Vaticano confirma contatos com autoridades locais, mas diz que nada pode ser adiantado por falta de decisões

Da Redação, com Agência Ecclesia

Vista parcial do Mar Mediterrâneo, onde muitos refugiados morrem durante tentativa de chegar à Europa / Foto: Arquivo Canção Nova Roma

Vista parcial do Mar Mediterrâneo, onde muitos refugiados morrem durante tentativa de chegar à Europa / Foto: Arquivo Canção Nova Roma

O Papa Francisco estuda uma nova viagem. Depois de ter passado por Lampedusa, ponto forte na crise de refugiados, em 2013, ele tem como destino a ilha grega de Lesbos, que acolhe muitos dos refugiados que tentam chegar à Europa através do Mediterrâneo.

Desde o acordo entre a União Europeia e a Turquia, em março, os refugiados que chegam à ilha de Lesbos estão sendo instalados num campo fechado. A imprensa italiana aponta como data para a viagem do Papa o dia 15 de abril. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, confirmou à agência ANSA que este tema está sendo discutido, ainda há contatos a fazer. “Não desminto as notícias, mas de momento não posso acrescentar nada porque não há decisões, datas ou programas definidos”, acrescentou.

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Nesta segunda-feira, 4, os primeiros grupos de migrantes foram enviados de volta da Grécia à Turquia, iniciando a execução de um acordo alcançado com a União Europeia. Este acordo prevê a devolução de todos os migrantes irregulares que entrem nas ilhas gregas.136 migrantes de diferentes nacionalidades embarcaram em navios de passageiros contratados pela Frontex na ilha de Lesbos.

A Igreja Ortodoxa da Grécia revelou hoje que aceitou a sugestão do Papa Francisco, que quer visitar o país para chamar a atenção para os problemas dos refugiados que fogem de conflitos e o impacto da sua chegada à Europa.

O Santo Sínodo, órgão administrativo da Igreja Ortodoxa grega, referiu em comunicado que a viagem visa ainda promover a paz na região do Mediterrâneo, atingida por conflitos com “um efeito destruidor nas comunidades cristãs”.

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