"Um passo significativo"

Peregrinação ecumênica à Terra Santa termina com avaliação positiva

A visita, com a participação de uma delegação de nove bispos das duas Igrejas, teve início no domingo, 16, e terminou nesse sábado, 22

Da redação, com Rádio Vaticano

“Um passo significativo rumo à reconciliação das duas maiores Igrejas cristãs na Alemanha.” Com essas palavras, o presidente da Conferência Episcopal Alemã e o presidente do Conselho da Igreja Evangélica na Alemanha, respectivamente, o Cardeal Reinhard Marx e o Bispo luterano Heinrich Bedford-Strohm, avaliaram a primeira peregrinação comum à Terra Santa.

A visita, com a participação de uma delegação de nove bispos das duas Igrejas, teve início no domingo, 16, e terminou nesse sábado, 22.

As etapas principais da peregrinação foram Jerusalém, Belém e o Mar da Galileia, onde tiveram encontros de caráter religioso e com personalidades políticas, e a visita ao memorial do Holocausto. O objetivo era criar as premissas para relações mais estreitas entre as duas Igrejas de Cristo “mediante a solidariedade expressa pela fé”.

Numa mensagem conjunta difundida ao término da visita e reportada pela agência Sir, o Cardeal Marx e o Bispo Bedfor-Strohm ressaltam a importância desta visita no Ano Santo da misericórdia convocado pelo Papa Francisco e faltando poucos meses para o início das celebrações, em 2017, do quinto centenário da Reforma luterana.

“A nossa missão comum para nosso país ainda não foi completada. Estamos certos de que a festa de Cristo em 2017 será um testemunho crível de Deus e nos reforçará em nosso caminho rumo à plena unidade visível”, escrevem os dois presidentes no documento, que definem uma “mensagem de Cristo”.

“No encontro com os Lugares Santos, percebemos a unidade profunda entre nós, discípulas e discípulos de Cristo, no seu seguimento”, disse na sexta-feira, 21, o Cardeal Marx numa coletiva em Jerusalém.

O Reverendo Bedford-Strohm descreveu a peregrinação como uma “experiência memorável”. “Aprendemos a ver através dos olhos dos outros”, afirmou.

“Essa é uma base muito sólida para o espírito ecumênico do aniversário da Reforma, mas na celebração eucarística e na comunhão sentimos também que a diversidade é um objetivo árduo”, disse o bispo luterano.

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