Papa condena "brutalidade intolerável" com cristãos no Oriente

“Peço a todos, segundo as suas possibilidades, que se empenhem para aliviar os sofrimentos de quantos são provados”, pediu o Santo Padre

Da redação, com Agência Ecclesia

O Papa Francisco condenou, neste domingo, 1º, a “brutalidade intolerável” dos que atacam a comunidade cristã na Síria e no Iraque, apelando à solidariedade da comunidade internacional para com as vítimas.

“Infelizmente, não deixam de chegar notícias dramáticas da Síria e do Iraque, relativas a violência, sequestros de pessoas e abusos que atingem cristãos e outros grupos”, alertou, após a recitação da oração do Angelus, na Praça de São Pedro.

Milhares de pessoas abandonaram as suas casas na Síria, durante a última semana, depois do sequestro de mais de 200 cristãos por ‘jihadistas’ do autoproclamado Estado Islâmico (EI).

No Iraque, o EI sequestrou 107 membros de uma tribo, a leste de Tikrit, incluindo crianças.

O Papa recordou todos os que são atingidos por esta situação e pediu que “se ponha fim quanto antes a esta brutalidade intolerável de que são vítimas”.

“Não os esquecemos, pelo contrário, estamos próximos deles e rezamos insistentemente”, assinalou.

Francisco anunciou que no final do retiro espiritual com os membros da Cúria Romana, na sexta-feira, 27, os presentes celebraram uma Missa que o Papa ofereceu por esta intenção.

“Peço a todos, segundo as suas possibilidades, que se empenhem para aliviar os sofrimentos de quantos são provados, muitas vezes por causa da fé que professam”, alertou.

O Papa propôs depois aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro um momento de oração, em silêncio, por “estes irmãos e irmãs que sofrem pela fé, na Síria e no Iraque”.

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