Portas Abertas

Instituição se coloca a serviço dos cristãos perseguidos

Com escritórios e missionários em várias partes do mundo, Portas Abertas busca auxiliar cristãos que sofrem com a perseguição em países opressores

Da Redação, com Portas Abertas

Cristãos perseguidos pelo mundo não estão sozinhos. Esta é a mensagem passada por instituições que se dedicam a prestar auxílio aos cristãos que, ao redor do mundo, padecem com o sofrimento da guerra e da perseguição religiosa. Uma delas é a “Portas Abertas” (em inglês: “Open Doors”), que tem escritórios de projetos e desenvolvimento espalhados pelos quatro cantos do mundo.

A “Portas Abertas” trabalha em segredo – para garantir a segurança de missionários e cristãos atendidos – nos países mais opressivos do mundo, fortalecendo e dando suporte aos cristãos para que permaneçam firmes na fé. Aao mesmo tempo, divulga seu trabalho onde não há perseguição religiosa de forma a mobilizar e conscientizar os cristãos do mundo para a necessidade de oração, serviço e socorro aos irmãos da Igreja perseguida.

“Apoiamos ao cristão que escolhe ficar em seu país, apesar da perseguição. Esse cristão é quem vai espalhar a Palavra de Deus e testemunhar de sua fé a quem ainda não conhece a Jesus”, reitera o assessor de impressa do órgão.

A organização cristã também mantém um ministério de presença, visitas e socorro emergencial a cristãos expatriados, como os vindos da Síria e Iraque que estão em campos de refugiados na Líbia e em outros países da região. E também presta socorro a expatriados de outros países, como Níger, Nigéria, entre outros.

Além disso, a entidade oferece treinamento na formação de líderes, socorre viúvas e órfãos, ministra cursos de profissionalização, presta socorro jurídico a cristãos presos por seguir a fé em Jesus, distribui material cristão (livros, Bíblias e de estudos bíblicos), dá apoio e faz parcerias com rádios e TVs na produção de programas que alcancem principalmente o novo convertido, entre outros.

Ao todo, são 21 bases de desenvolvimento e 12 bases de projetos, sendo Estados Unidos e Holanda países onde estão escritórios-sede da organização. As bases de desenvolvimento do órgão estão espalhadas nos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Cingapura, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Holanda, Indonésia, Itália, Malásia, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido, Suíça e Suécia.

Brasil

No Brasil, cuja população não é vítima de perseguição religiosa, o trabalho da “Portas Abertas” consiste em divulgar a violência e as represálias sofridas pelos cristãos da Igreja perseguida no mundo. O objetivo é aproximar a população brasileira da realidade do cristão perseguido em outras nações a fim de conscientizá-la.

Para isso, além dos meios convencionais de comunicação, a “Portas Abertas Brasil” realiza encontros, tardes de oração com as mulheres e jovens e eventos chamados “Fim de Semana da Igreja Perseguida” em que, por todo um fim de semana, uma igreja é visitada pela equipe e a realidade do cristão perseguido é apresentada e o trabalho dessa organização é divulgado.

Esferas de trabalho

A entidade trabalha com 5 esferas da perseguição religiosa contra os cristãos, conforme retratado a seguir:

Dificuldades

Segundo a “Portas Abertas”, a maior dificuldade encontrada para realizar o trabalho de campo é que a maioria dos países onde eles atuam são fechados ao Evangelho e ao Cristianismo, o que os impede de promover reuniões, mesmo quando estas são feitas nos lares de cristãos. Em muitos países contrários à fé em Jesus, o cristão pode ser julgado e condenado à prisão por anos ou até mesmo à morte.

Na maioria dos casos, os missionários da “Portas Abertas” também enfrentam a perseguição. A questão do medo e do trauma pós-guerra ou pós-ataque é trabalhada em encontros de colaboradores da entidade religiosa, que visitam esses países e auxiliam pastores e líderes religiosos e os cristãos recém-convertidos, bem como mulheres, crianças, idosos.

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