Nota conjunta

EUA e China comprometem-se a cooperar sobre crise climática

Apesar de tensão política, países estão alinhados sobre clima

Da redação, com Ansa

Foto: Imagem de Pixource por Pixabay

Os Estados Unidos e a China comprometem-se a “cooperar” na luta contra as mudanças climáticas. Uma nota conjunta foi publicada neste domingo, 18.

O documento foi firmado após uma visita do enviado especial para o Clima de Washington, John Kerry, ao país asiático.

“Estamos comprometidos a cooperar reciprocamente e com outros países para enfrentar a crise do clima, que deve ser tratada com seriedade e com a urgência que necessita”, destaca o comunicado.

O texto ressalta que Washington e Pequim “vão reforçar as respectivas ações e cooperações no quadro dos processos multilaterais, entre as quais a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e o Acordo de Paris“.

A nota foi assinada por Kerry e por seu homólogo chinês, Xie Zhenhua. Ela elenca vários aspectos de temas em que as duas maiores economias do mundo podem cooperar.

Os dois países respondem sozinhos por quase metade da emissão de gases poluentes na atmosfera.

Esperança

Kerry tornou-se o primeiro representante do alto escalão do governo de Joe Biden a visitar a China.

A visita foi interpretada como um sinal de “esperança” de que as duas nações trabalhem juntas no desafio global sobre o clima.

Cúpula do clima

O comunicado ainda ressalta que os dois governos “esperam ansiosamente” pela cúpula do clima convocada por Biden para os dias 22 e 23 de abril e que deve reunir chefes de Estado e governo de 40 países.

Tensão

A cooperação surge em um momento que a tensão entre Pequim e Washington continua muito alta. As diferenças estão nos campos políticos, diplomáticos e em diversos outros temas.

Na sexta-feira, 16, o presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se virtualmente com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel.

Na ocasião, o chefe de Estado propôs uma parceria com a União Europeia para a luta contra as mudanças climáticas e deu a entender que não aceita a liderança de Biden sobre o tema.

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