Enviado do Papa

Bélgica celebra 75 anos das aparições de Nossa Senhora dos Pobres

Bento XVI nomeou o Cardeal Godfried Danneels como seu enviado especial às celebrações do 75º aniversário das aparições da "Vierge des Pauvres" (Virgem dos Pobres) no Santuário de Banneux, Bélgica. Em carta escreita em latim, datasa de 27 de maio, Bento XVI pede ao Cardeal Danneels que transmita as suas saudações aos prelados e fiéis na celebração mariana, assegurando a sua oração pelo aniversário.

O pequeno povoado belga tinha cerca de 300 habitantes quando, em 15 de Janeiro de 1933, a Virgem Maria apareceu a Mariette Beco, de 11 anos, pela primeira vez. A esta, seguiram-se mais sete aparições. Nossa Senhora manifestou-se como Nossa Senhora dos Pobres e mostrou à pequena vidente uma fonte "para todas as nações… para os enfermos", além de pedir orações e a construção de uma capela no lugar. "Orai muito" foi a última recomendação mariana.

O reconhecimento eclesiástico dessas aparições aconteceu em 22 de agosto de 1949, através de uma carta de Dom Louis-Joseph Kerkhofs, então bispo de Liége, na Bélgica.

As 8 aparições são interpretadas pela Igreja como um "convite a contemplar Maria como a serva do Senhor, que vem suscitar a fé e a oração, que conduz a Jesus, fonte da graça que dá água viva a todas as nações e em particular aos enfermos do corpo ou do espírito, para que encontrem e vivam seus sofrimentos com Jesus, ao lado de sua Mãe".

A manifestação mariana a uma menina, numa pequena aldeia de mineiros, mostra desta forma a particular proximidade de Nossa Senhora aos pobres, aos simples e aos puros de coração.

Numa carta aos fiéis, também por ocasião do 75º aniversário das aparições, o bispo de Liége, Dom Aloysius Jousten, insistia que "a Mãe de Jesus remete sempre a seu Filho. Ele é a fonte da verdadeira vida, da vida plena".

"Que cada um de nós, que seja pobre ou que tenha um coração pobre, se sinta acolhido e amado por Deus. Nossa Senhora dos Pobres nos segura pela mão e conduz-nos à fonte, ao seu Filho", afirmou o bispo, na carta. Ele acrescentou: "Nossa Senhora nos convida a ser, uns para os outros, guias para a fonte da verdadeira vida, da verdadeira felicidade".

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