Alerta

Ásia: o continente mais exposto às mudanças climáticas, afirma estudo

Segundo pesquisa realizada pelo McKinsey Global Institute, se nada for feito, a Ásia sofrerá com mais enchentes e calor excessivo no futuro

Da redação, com Agência Fides

De acordo com uma pesquisa do McKinsey Global Institute, a Ásia sofrerá mais com as mudanças climáticas / Foto: Comfreak por Pixabay

O clima do planeta Terra está mudando após mais de 10 mil anos de relativa estabilidade, e a Ásia é o continente mais exposto a estas alterações repentinas que trarão grandes consequências às comunidades humanas.

Na falta de um processo de adaptação e mitigação, as mudanças climáticas que o continente terá que enfrentar no futuro, de ondas de calor às enchentes, serão mais severas e intensas graças ao impacto das mudanças no clima, e na Ásia serão mais intensas do que em muitas outras partes do mundo. Isto é o que prevê um estudo intitulado “Risco climático e resposta à Ásia”, levado a cabo pelo McKinsey Global Institute, um instituto econômico de pesquisa internacional, que será publicado até o fim deste ano.

O relatório — divulgado de maneira resumida e enviado à Agência Fides — ecoa o alerta da comunidade científica e da encíclica Laudato Si, assinada pelo Papa Francisco e que promove “uma nova cultura e uma nova governança global” lembrando que a deterioração do meio ambiente caminha lado a lado com a da sociedade, e atinge de maneira especial os mais carentes do planeta.

Pelo contrário, afirma-se no estudo, as “chuvas extremas” também aumentarão em três ou quatro vezes até 2050 em algumas áreas, incluindo o leste do Japão, centro e leste da China, partes da Coréia do Sul e Indonésia.

Mudanças importantes afetarão o abastecimento de água doce, que será atingido por fatores como padrões diversos de precipitação e evaporação. Em várias partes da Austrália, haverá uma diminuição significativa até 2050 enquanto, inversamente, em partes do subcontinente indiano e na China, o abastecimento de água pode aumentar em 20%. Os tufões permanecem à espreita: de acordo com especialistas, esses fenômenos vão se tornar mais potentes e frequentes e podem triplicar até 2040 em algumas partes da Ásia, incluindo as áreas costeiras da China, Coreia do Sul e Japão.

Diante desses cenários, as comunidades cristãs asiáticas vivenciam o “Tempo da Criação” até 4 de outubro, momento em que meditam e colocam em prática as indicações de Laudato Sì, renovando o compromisso social e o cuidado pela “casa comum”.

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