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AIS convoca dia de oração e jejum pela paz na Síria e Iraque

Para a Quarta-Feira de Cinzas, AIS pede que fiéis rezem e façam jejum para que Síria e Iraque alcancem a paz

Da Redação, com Rádio Vaticano

A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre convocou para a Quarta-Feira de Cinzas, 10, um dia mundial de oração e jejum pela paz na Síria e no Iraque. A iniciativa é uma resposta ao apelo dos Patriarcas Caldeu Louis Raphael Sako, e Melquita, Gregorios III Laham, que pediram oração e jejum para que Deus tenha misericórdia do povo sírio e iraquiano.

“A Ajuda à Igreja que Sofre é como uma mãe para nós cristãos da Síria e Iraque. Sem vocês, muitos de nós estariam mortos ou já teriam emigrado. Temos extrema necessidade de vossa ajuda, mas aquilo que vos pedimos agora é a misericórdia. Rezem e jejuem para que o Senhor tenha misericórdia de nós”, apelaram os patriarcas.

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Todos os cristãos do mundo são convidados a aderir à iniciativa que tem por título “Carregarás a cruz deles por um dia? Na Quarta-feira de Cinzas, reze e jejue pelo Iraque e Síria”. Também é possível participar da campanha através das redes sociais, utilizando as hashtag “#fastandpray” “#carrythecross” e “#AshWednesday”.

Desejo de paz

“Há cinco anos que continuamos a andar num deserto – escreve o Patriarca Gregorio III à AIS – e a constante ajuda de vocês foi para nós como o maná que o Senhor fez descer do céu para os israelitas”. O Patriarca também enfatiza a dramática situação em que mergulhou a sua comunidade e toda a sociedade síria. “Assistimos aos atrozes sofrimentos das crianças, à agonia de seus pais e estamos constantemente rodeados pelo ódio e pela morte.

O prelado sírio pede a todos os cristãos do mundo para rezarem e jejuarem pelos seus irmãos na fé que vivem no Oriente Médio. “Nesta Quaresma, carreguem a nossa cruz como Simeão fez com Jesus”, é a exortação do Patriarca.

As crianças nos campos de refugiados têm sede de futuro

Um apelo ao qual se une também o Patriarca dos Caldeus, Raphael Sako, que denuncia o sofrimento de sua comunidade. “Quem podia deixar o Iraque já o fez. Milhares de crianças nos campos de refugiados passam fome, mas têm sobretudo sede de futuro: querem uma escola e uma casa. Vocês fizeram tanto por nós, agora vos peço: rezem e jejuem para que possamos permanecer na nossa amada pátria e para quem já a deixou possa retornar. Assim que nesta Páscoa, na terra de Abraão, os cristãos possam finalmente ressurgir das cinzas”.

Desde o início da crise síria, em março de 2011, a Ajuda à Igreja que Sofre realizou projetos de apoio às populações da Síria e do Iraque, num valor de 27 milhões e 670 mil euros.

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