Meio Ambiente

Acordo de combate a alterações climáticas será assinado na ONU

A assinatura do compromisso decorre da COP21 sobre Alterações Climáticas, realizada no último mês de dezembro, em Paris

270 líderes e representantes religiosos se unem em defesa do clima./ Foto: Agência Brasil

O acordo na ONU será  ratificado se assinado por um   mínimo de 55 países/ Foto: Arquivo Agência Brasil

Da Redação, com Agência Ecclesia

Duzentos e setenta líderes e representantes religiosos lançaram uma declaração conjunta para pedir “coragem” à liderança internacional que, nesta sexta-feira,22, assinará na sede da ONU, em Nova Iorque, os compromissos de combate às alterações climáticas.

Os participantes acordaram sobre modelos econômicos que reduzem as emissões de dióxido de carbono e gases com efeito de estufa, de modo a limitar o aumento da temperatura média do planeta a 1,5 graus Celsius, em relação à era pré-industrial.

O acordo na ONU será vinculante se for ratificado por um mínimo de 55 países, que somados representam 55% das emissões globais de gases de efeito estufa.

“Os desafios que nos aguardam requerem honestidade e coragem, porque todos deverão agir para reduzir as emissões poluentes”, refere a declaração, divulgada pelo Vaticano.

O texto fala sobre o “cuidado pela Terra” como uma responsabilidade comum, citando a encíclica ‘Laudato si’, do Papa Francisco, e declarações de budistas, cristãos, hindus, judeus, muçulmanos, siques e outros líderes religiosos.

Segundo os representantes, se as emissões de dióxido de carbono e gases com efeito de estufa não baixarem rapidamente, os impactos serão “irreversíveis” para milhões de vidas. “É preciso iniciar uma transição dos combustíveis fósseis poluentes para fontes limpas de energia renovável”, afirmam.

Entre os líderes religiosos que assinaram o apelo entregue à Assembleia geral das Nações Unidas estão o bispo Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler da Academia Pontifícia das Ciências e das Ciências Sociais (Vaticano); o rabino-chefe Shear Yashuv Cohen; o grande imã Maulana Syed Muhammad Abdul Khabir Azad; o arcebispo anglicano Desmond Tutu; e o secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas, Olav Fykse Tveit.

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