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Morre padre Leocir Pessini, Superior Geral dos Camilianos

O sacerdote era referência em bioética no Brasil; velório acontecerá nesta quinta-feira, 25, às 12h, em Vila Pompéia (SP)

Da redação, com site oficial dos Camilianos

Padre Leocir Pessini, superior-geral da Ordem dos Ministros dos Enfermos, falecido nesta quinta-feira, 24/ Foto: Camilianos

Na madrugada desta quarta-feira, 24, no Hospital São Camilo de Granja Viana (SP), faleceu o padre Leocir Pessini, superior-geral da Ordem dos Ministros dos Enfermos. O velório acontecerá nesta quinta-feira, 25, às 12h, na Igreja Nossa Senhora do Rosário, de Vila Pompéia (SP). Na sexta-feira, 26, às 9h, será celebrada a missa de corpo presente.

Padre Leocir nasceu em 14 de maio de 1956, na cidade de Ibicaré/SC. Ainda na infância, seus pais mudaram-se para a cidade de Arroio Trinta/SC e depois para Iomerê/SC. O sacerdote ingressou no seminário São Camilo em Iomerê/SC e lá iniciou o noviciado, em 25 de janeiro de 1974. A primeira profissão religiosa na Ordem dos Ministros dos Enfermos foi em 26 de janeiro de 1975.

A profissão perpétua aconteceu em 25 de janeiro de 1978, seguida da ordenação diaconal em 21 de fevereiro de 1980 e a ordenação presbiteral em 23 de outubro de 1980, por Dom Paulo Evaristo Arns. Padre Leocir era graduado em Filosofia pelo Centro Universitário N. Sra. da Assunção e em Teologia pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma. O sacerdote era mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP e doutor em Teologia Moral pela mesma universidade.

O superior-geral dos Camilianos realizou, ainda, pesquisa pós-doutoral em bioética pelo Centro de Bioética James Drane, da Edinboro University of Pennsylvania, nos EUA. Foi professor no Programa de Bioética do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, e professor colaborador da Universidade do Vale do Sapucaí – Univás.

Entre suas obras, a trilogia sobre bioética de final de vida é um dos destaques: “Distanásia: até quando investir sem agredir” (Loyola, 2a.ed., 2007), “Eutanásia: por que abreviar a vida” (Loyola, 2005) e “Humanização e cuidados paliativos” (Coord., 6a.ed., 2014). Para uma visão geral da bioética, escreveu ainda “Problemas atuais de bioética” (Ed. Loyola, 11a.ed., 2014). O sacerdote tornou-se um grande referencial em bioética no Brasil.

Padre Leo Pessini exerceu em suas atividades como religioso a função de diretor do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde (ICAPS); Capelão do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo; superintendente da união social camiliana; vice-reitor do centro universitário São Camilo; conselheiro provincial; e provincial da Província Camiliana Brasileira por quatro anos e superior-geral da Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos) desde junho de 2014.

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