Apoio do Papa

Fundo de Emergência das POM ajuda países de missão na pandemia

Criado pelo Papa através das Pontifícias Obras Missionárias, Fundo de Emergência continua a enviar ajuda aos países em resposta às necessidades indicadas

Da redação, com Agência Fides via Vatican News

Enquanto a pandemia da Covid-19 continua, o Fundo de Emergência criado pelo Papa Francisco através das Pontifícias Obras Missionárias (POM) para apoiar as Igrejas dos países de missão continua seu trabalho enviando ajuda. A maioria da população desses territórios vive em situações econômicas, sociais e de saúde extremamente precárias, e enfrenta agora outras sérias dificuldades causadas pela Covid-19.

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Para continuar seu trabalho de evangelização e promoção humana, além de ajudar a conter a pandemia, as Igrejas locais estão fazendo enormes sacrifícios, mas, neste momento, precisam de ajuda extraordinária. Colômbia, Guiné, Angola, Uganda e Libéria são alguns locais para os quais o Fundo de Emergência POM enviou ajuda em resposta às necessidades indicadas.

Colômbia

O Vicariato Apostólico de Guapi, na Colômbia, que está localizado ao longo da costa do Pacífico colombiano e inclui alguns municípios de Cauca e um município do departamento de Nariño, vem sofrendo, há muitos anos, pela violência, corrupção e pobreza. A quarentena para conter a pandemia resultou em uma verdadeira emergência alimentar e econômica. O Vicariato esgotou seus já escassos recursos para apoiar os sacerdotes, funcionários e filhos do Lar Mônica, e não há fundos disponíveis para o futuro.

Guiné

A diocese de N’Zérékoré está localizada no sul da Guiné e inclui praticamente todos os representantes de grupos étnicos e religiões presentes no país. A ajuda solicitada ao Fundo de Emergência será utilizada para apoiar os agentes pastorais da diocese (sacerdotes, religiosos, seminaristas, catequistas…) em seu trabalho de evangelização e na luta contra a Covid-19.

As medidas de precaução tomadas pelas autoridades para conter a pandemia levaram ao fechamento de igrejas e mesquitas, com consequências negativas para a vida econômica das comunidades. Sacerdotes e catequistas, de fato, vivem das ofertas dos fiéis, reunidos para a celebração das missas e através das coletas dominicais. A fome e a falta de recursos financeiros em todo o país é, atualmente, o maior problema da diocese e das paróquias.

Angola

Na diocese angolana de Lwena, por causa da necessidade de continuar a ter contato com os fiéis em isolamento pela pandemia, levou a uma maior utilização das redes sociais e à instalação de uma capela na sede do Episcopado, de onde são difundidas a Santa Missa e outros encontros de formação. Tudo isso, naturalmente, envolve custos operacionais e a remuneração do pessoal técnico comprometido para o qual a ajuda foi solicitada.

Uma das principais formas de prevenção da Covid-19 é lavar as mãos com frequência e garantir uma higiene constante. Para isso, a diocese precisa fornecer água potável ao centro pastoral diocesano e ao centro social multifuncional localizado a 60 km de Luena, bem como providenciar a compra de instrumentos preventivos de saúde para os agentes pastorais e famílias pobres.

Uganda

O Bispo da Diocese de Soroti, no nordeste de Uganda, pediu o apoio do Fundo para continuar a evangelização e o apostolado através do rádio e dos meios digitais, bem como para garantir que as medidas de higiene preventiva sejam respeitadas nas comunidades sacerdotais e nas igrejas e capelas frequentadas pelos fiéis para oração pessoal.

Além disso, é necessário fornecer às muitas comunidades eclesiais de base que continuam a manter viva a fé, especialmente neste tempo, os textos religiosos e materiais necessários para continuar a sua formação cristã.

Libéria

As duras consequências que atingiram a economia mundial se fizeram sentir ainda mais na frágil estrutura econômica da Libéria e em seu já precário sistema de saúde.

A Diocese de Monróvia pediu, portanto, ajuda para apoiar 60 catequistas e 30 paróquias, que garantem a evangelização e a administração dos sacramentos, além de oferecer uma contribuição às consequências sociais do isolamento, como a violência doméstica e o estresse psicológico.

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