Missa na Catedral

Dom Odilo Scherer celebra a festa litúrgica de São Paulo apóstolo

Missa na Catedral da Sé também marcou os 468 anos da cidade de São Paulo 

Da Redação

Foto: Danusa Rego

O arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer, presidiu na manhã desta terça-feira, 25, na catedral da Sé, a Santa missa na Festa da Conversão de São Paulo. A celebração também marca o aniversário da cidade, que comemora seus 468 anos.

A metrópole de São Paulo foi fundada em 25 de janeiro de 1554. Nasceu de uma missa celebrada pelos padres jesuítas e do anúncio do Evangelho a todas as nações.

“Somos todos convidados a olhar para a figura extraordinária do apóstolo São Paulo. Este grande apóstolo que marcou um novo rumo em sua vida e também na vida da igreja”, destacou o Cardeal Odilo.

Dom Odilo relatou um pouco da trajetória do apóstolo Paulo a caminho de Damasco. “ Saulo ouve uma voz, e de repente tudo muda, o seu caminho, sua missão”. No momento em que Paulo caiu em si, reconheceu Jesus e se iniciou seu processo de conversão, ele pergunta para Jesus: “Senhor o que devo fazer?”.

“Pergunta que nós todos devemos fazer, quando postos diante de alternativas, compromissos, responsabilidades, escolhas que talvez estamos, duvidosos, incertos. E com certeza a resposta a essa voz vem da nossa consciência, sem dúvidas é a voz de Deus para nós”, afirmou o arcebispo de São Paulo.

E, por fim, ele disse “A conversão de São Paulo é uma mudança de rumo na vida. A nossa fé não começa de grandes ideias, a nossa fé tem início no grande encontro na pessoa de Jesus Cristo”. E completou: “Apaixonado pelo mestre, depois de tantos sofrimentos, e de ter passado por tudo aquilo que passou, Paulo afirma: ‘O meu viver é Cristo, a vida, a morte pouco me importa, o que importa é que eu esteja com Ele e Ele seja glorificado”.

A metrópole de São Paulo 

No final de sua homilia, Dom Odilo se dirigiu à metrópole, lembrando o aniversário celebrado hoje. “É preciso uma cidade humana que se interessa pela pessoa humana, pacífica e harmônica. Lugar onde os conflitos sejam curados pelo diálogo e as carências pela solidariedade”.

O cardeal fez uma prece no final: “Que o apóstolo interceda por todos nós, que ele nos recorde sempre seus ideais. O bem do homem é a glória de Deus, a glória de Deus é o bem do homem”.

 

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