Ano Jubilar

Dom Jaime Spengler comenta os 70 anos da CNBB

CNBB completa 70 anos em outubro próximo; participando da 59ª Assembleia Geral da entidade, o primeiro vice-presidente, Dom Jaime Spengler, comentou a comemoração

Huana Cruz
Enviada a Aparecida (SP)

Na 59ª Assembleia Geral da CNBB, a recordação dos 70 anos da entidade / Foto: Wesley Almeida

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) completa, em outubro próximo, 70 anos de fundação. São sete décadas de história e missão. Criada em 14 de outubro de 1952, a entidade, com seu compromisso de “servir sempre mais”, iniciou seu ano jubilar em 14 de outubro de 2021.

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“Nos seus 70 anos de história, a CNBB nunca se omitiu de se manifestar nas diversas situações que marcam a vida da nossa gente”, declarou, em entrevista ao Jornalismo Canção Nova na 59ª Assembleia Geral da CNBB, o primeiro vice-presidente da entidade, Dom Jaime Spengler

Dom Jaime Spengler / Foto: Wesley Almeida

Segundo Dom Spengler, tanto no âmbito eclesial como no espaço político-econômico, a Conferência sempre buscou trazer uma palavra de esperança e de fé para todos. E no momento atual, marcado por crises, conforme ressalta o bispo, “a responsabilidade da Conferência nos chama a aguçar ainda mais o ouvido e o coração para escutar aquilo que Deus está pedindo da sua igreja no tempo presente”.

Missão da CNBB

Para Dom Jaime, nos seus 70 anos, a missão da CNBB é promover a comunhão dos bispos e, assim, colaborar na promoção do processo de evangelização. “Levar o Evangelho à nossa gente, ao nosso povo e talvez, neste momento presente que nós estamos vivendo, o grande desafio que também nos une é a missão primeira, a identidade da Conferência é a comunhão. Mas posso dizer que temos um grande desafio de transmitir a fé às novas gerações”.

O bispo observa ainda como a Conferência é instigada a buscar métodos e linguagens que respondam às necessidades da sociedade de hoje. “Isso a Conferência faz, em primeiro lugar, em espírito de oração”, ressalta.

E comentando os trabalhos da Assembleia Geral, Dom Jaime destaca o espírito de oração e o diálogo entre os bispos. “Eu gosto sempre de dizer que as celebrações da Assembleia Geral são momentos privilegiados de ação do Espírito de Deus, porque a diferença entre tantos – somos tantos – e chegar a um consenso de algumas indicações em vista de um processo de evangelização mais incisivo, mais determinado que responda às exigências do tempo, só o Espírito de Deus pode permitir isso”, conclui.

 

 

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