Terra de santos

Diocese da Campanha (MG) celebra 114 anos de criação

Segunda diocese a ser criada na região sul-mineira, diocese da Campanha é considerada “terra de santos”, a exemplo dos beatos Nhá Chica e Padre Vítor

Da Redação, com diocese da Campanha (MG)

Conhecida por alguns como “terra de santos”, há mais de um século vem evangelizando uma porção do povo de Deus no estado de Minas Gerais. Nesta quarta-feira, 8, a diocese da Campanha (MG) completa 114 anos de criação.

Com Nossa Senhora do Carmo como padroeira, a diocese congrega mais de 800 mil pessoas. Atualmente, conta com 70 paróquias distribuídas em 49 cidades, em um território que se estende da região do lago de Furnas até a Serra da Mantiqueira.

Dom Pedro Cunha Cruz é o sétimo bispo diocesano e está em Campanha desde 5 de novembro de 2015. “Hoje, a nossa diocese se alegra por estar celebrando 114 anos de sua criação canônica, um dia tão importante, celebrativo e festivo para todos nós que somos devotos de Maria Santíssima, pois estamos celebrando a Natividade da Virgem”, disse.

O bispo destaca que essa festividade está intimamente ligada à salvação: Deus predestinou Maria para ser a Mãe do Salvador. “Maria é aquela que traz para nós o sol da justiça. O nascimento de Maria é uma antecipação jubilosa para nós do grande dom da salvação”.

“Peçamos a Maria Santíssima que continue a abençoar essa igreja particular da diocese da Campanha e interceda por todos nós. Deus seja bendito pela sua obra e pela salvação trazida a todos nós através desse ventre puríssimo e imaculado”, concluiu Dom Pedro. 

“Terra de santos”

A segunda diocese a ser criada na região sul-mineira é um terreno fértil de testemunhos de santidade, tendo dado ao Brasil dois beatos. Nhá Chica nasceu no distrito de Rio das Mortes Pequeno e viveu em Baependi até seu falecimento. Órfã ainda menina, dedicou sua vida à fé e à caridade, sendo aclamada pelo povo como ‘a Santa de Baependi’.

Filho de escrava, Padre Francisco de Paula Victor – padre Vítor – nasceu na cidade de Campanha e se mudou para Três Pontas (MG) onde foi pároco por 53 anos e faleceu. Ele se tornou o primeiro beato afrodescendente do Brasil.

Terra marcada também pelo Servo de Deus Dom Othon Motta, que foi o terceiro bispo diocesano da Campanha (entre 1960 e 1985). E ainda pela Serva de Deus Madre Tereza Margarida do Coração de Maria, carinhosamente chamada por todo de Nossa Mãe. A freira carmelita do carmelo de Três Pontas também teve seu processo de beatificação aberto na diocese de Campanha, em 2012.

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