Pedido de ajuda

Dia Mundial da Ajuda Humanitária: Caritas reforça apelos diante de crises

Situação no Afeganistão, Haiti e Líbano são pontos enfatizados pela entidade por ocasião da data de hoje

Da Redação, com Caritas Internationalis

Terremoto voltou a atingir o Haiti, tornando mais complexa a emergência humanitária no país /Foto: REUTERS/Ralph Tedy

As Nações Unidas celebram, nesta quinta-feira, 19, o Dia Mundial da Ajuda Humanitária. Por ocasião da data, a Caritas Internationalis emitiu um comunicado destacando as diversas urgências humanitárias em curso – a exemplo da situação no Haiti, Afeganistão e Líbano – e lançando apelo em prol dessas populações.

Em um cenário marcado por tantas crises, a entidade reitera que a Ecologia Humana Integral é a única solução. Exorta, então, os responsáveis pelas tomadas de decisões a dar passos corajosos para enfrentar os problemas referentes às mudanças climáticas, à pandemia e suas consequências e às desordens políticas no Afeganistão e Líbano.

“O recente terremoto no Haiti, que ocorreu em meio a uma crise política e econômica no país, representa um grande desafio humanitário. (…) Sem uma vontade política decisiva, a família humana está em perigo, e onde uma parte da humanidade sofre, sofre toda a família humana”, frisa o comunicado.

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Os apelos da Caritas

A Caritas pede aos líderes e decisores políticos que garantam a segurança da população afegã e o fornecimento de bens de primeira necessidade ao povo libanês. Também pede o envio de verbas suficientes às comunidades locais, para realizar suas atividades de desenvolvimento comunitário, agrícolas e não agrícolas, que possam garantir meios de subsistência e segurança alimentar.

As comunidades locais devem ser envolvidas nas intervenções humanitárias, pede a entidade, deixando-lhes um espaço prioritário na gestão dos desastres ambientais. E isso especialmente através da formação e atividades de redução de risco, para garantir a segurança do povo através de sistemas de alerta precoce.

A entidade também encoraja os governos locais a agir em estreita colaboração com as organizações locais da sociedade civil e grupos religiosos. O objetivo é reforçar o mecanismo de resposta, com particular atenção à ação humanitária para enfrentar as consequências das mudanças climáticas.

Outro pedido é assegurar o acesso à assistência básica da saúde integral por parte dos mais vulneráveis, inclusive vacinas para doenças letais. E, por fim, o comprometimento com a promoção de políticas econômicas e industriais globais, destinadas a minimizar o impacto do aquecimento global e a degradação dos ecossistemas.

“A Caritas Internationalis, uma confederação de 162 organizações-membro que trabalha com as comunidades de base em 200 países e territórios, é testemunha dos sofrimentos indescritíveis causados por estas crises sejam naturais sejam provocadas pelo homem”, afirma o comunicado.

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