Terra Santa

Cessar-fogo é urgente, diz Cardeal Parolin sobre crise no Oriente Médio

Escalada de violência entre Israel e Hamas deixa mortos e feridos; cardeal reitera necessidade do cessar-fogo

Da Redação, com Vatican News

O secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, disse que o Papa e a Santa Sé estão muito preocupados com o que está acontecendo na Terra Santa. A escalada de violência entre Israel e Hamas não cessa, deixando centenas de mortos e milhares de feridos.

A informação foi publicada pelo portal Vatican News. O cardeal deu as declarações durante a apresentação do livro dedicado ao ex-diretor do jornal L’Osservatore Romano, Mario Agnes. A obra é assinada pelo jornalista Ignazio Ingrao e foi apresentada no Palazzo Borromeo, sede da Embaixada da Itália junto à Santa Sé.

Segundo a reportagem, o cardeal reiterou a urgência de uma trégua e expressou profunda preocupação com essa situação incandescente. O conflito segue “apesar dos esforços da Comunidade internacional para conseguir um cessar-fogo”. “Este conflito está causando ruínas e mortes”, disse.

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O cardeal respondeu ainda a jornalistas que perguntavam se a Santa Sé poderia atuar como mediadora nessa questão. “Parece-me que alguém disse que não quer interferência. Em sentido técnico talvez não, acho que não existem condições”, esclareceu ele. “Mas certamente devemos realizar alguma ação que possa levar primeiramente a um cessar-fogo, que se coloque fim a este conflito, que se possa chegar a uma resolução de acordo com a solução de dois Estados”.

Ele recordou as palavras do Papa no Angelus de domingo, 16 de maio, quando chamou a atenção do mundo especialmente para as “crianças mortas”. “A nossa preocupação é a do Santo Padre e o compromisso de fazer todo o possível para acabar com o conflito”, disse o secretário de Estado.

O encontro com Ursula von der Leyen

O cardeal Parolin aguarda o encontro do próximo sábado entre o Papa e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, com quem também se encontrará. “Será uma nova ocasião para discutir a crise”, disse ele. “Certamente também falarei com ela sobre a questão israelense-palestina. Temos que unir todas as forças para tentar deter esta crise”, concluiu.

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