100 anos de história

Arquidiocese de BH se prepara para Ano Jubilar Centenário

Arcebispo comenta celebração, recorda história e aponta novo tempo para a arquidiocese de BH

Julia Beck
Da redação

O cartão postal da Arquidiocese de Belo Horizonte, o Santuário de Nossa Senhora da Piedade /Foto: Assessoria de Comunicação / Arquidiocese BH

O centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte se aproxima. A arquidiocese completa 100 anos nesta quinta-feira, 11, quando será aberto o Ano Jubilar Centenário. A celebração teve uma preparação que começou há três anos, um triênio em que os fiéis da arquidiocese participaram de uma programação especial. 

O arcebispo local e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo comenta sobre este tempo. “Um tempo muito oportuno em que pudemos cultivar um olhar reverente voltado para a nossa trajetória. Assim, tornamos ainda mais forte o compromisso de cada pessoa trabalhar, desde já, para escrever novos capítulos da história bonita da Arquidiocese de Belo Horizonte”, afirma.

Segundo Dom Walmor, novos passos já estão sendo dados nos muitos campos da evangelização da arquidiocese. São eles: cuidado com os pobres, educação cidadã e proteção da Casa Comum. Também a preservação de bens culturais e a comunicação cristã católica continuam em desenvolvimento.

O Ano Jubilar Centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte possibilita um olhar contemplativo para o passado, comenta o arcebispo. Neste sentido, Dom Walmor afirma que há grande contribuição para o avanço da arquidiocese. Principalmente, em “sua missão de ajudar o mundo a tornar-se mais justo, solidário e fraterno”. “Tudo isso, a partir dos ensinamentos de Jesus”.

Os fiéis e o centenário

“A vida é dom, que ganha sentido quando torna-se oferta generosa, serviço ao próximo. Vivemos um tempo histórico, que certamente influenciará futuras gerações. O mundo está vivendo uma pandemia, que nos desafia a mudar”, aponta o presidente da CNBB.

Todos foram fortemente afetados pelas crises sanitária, econômica, social, política e cultura. Por isso, homens e mulheres são desafiados a construírem um novo tempo.

Neste contexto, o arcebispo de BH sublinha que o centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte deve ser visto pelos fiéis como uma oportunidade. “Um momento de revisitar uma bonita história, inspirar-se em evangelizadores de fé inabalável”.

A partir dos desafios, Dom Walmor frisa a necessidade da construção de um futuro melhor. “Que haja mais fraternidade entre as pessoas, maior cuidado com a Casa Comum”.

Dom Walmor: 16 anos servindo a Igreja local 

Arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo / Foto: CNBB

Dom Walmor expressa alegria por servir a Arquidiocese de Belo Horizonte desde 2004. “No exercício dessa desafiadora missão, aprendo a cada dia”. Ele diz que aprende no diálogo cotidiano em cada comunidade de fé, também com o clero, bispos, consagrados e consagradas, leigos e leigas.

“Ser servidor da amada Arquidiocese de Belo Horizonte é oportunidade de participar da bonita história iniciada em 1921, congregando muitas pessoas, do passado e do presente, na tarefa de ajudar a construir o Reino de Deus. É um enorme desafio, consideradas as proporções de tudo, (…) mas também uma jubilosa honra que encanta e fascina”.

História da arquidiocese de Belo Horizonte

Ao comentar sobre a história da arquidiocese de Belo Horizonte, Dom Walmor elenca pontos importantes. Recorda que foi ela que iniciou a celebração do mês da bíblia, em setembro. A comemoração aconteceu no cinquentenário da arquidiocese.

Antes mesmo do Concílio Vaticano II, Dom Walmor conta que a Igreja em BH já investia na comunicação católica. “Um campo em grande expansão, sobretudo nesta última década e meia”, aponta.

O Mutirão de Comunicação (Muticom) foi uma inovação pensada pela arquidiocese. Hoje, é um evento promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB.

No âmbito social e ambiental, a Igreja local tem dado respostas no enfrentamento das questões contemporâneas. “Com organização assertiva e com força de transformação”, frisa Dom Walmor.

“São muitas contribuições que a nossa arquidiocese tem oferecido à Igreja nestes seus 100 anos”, destaca o arcebispo. Logo, cada pessoa, de todo o Brasil, é convidada a celebrar esse Ano Jubilar Centenário. “Um compromisso nosso que vai além de simples comemorações. Contribui  para efetivar novos passos e serviços de evangelização cada vez mais efetivos”.

Programação do dia 11 de fevereiro

Dom Walmor comentou ainda como a Igreja local celebrará o centenário da arquidiocese. Devido à pandemia, os fiéis precisaram agendar suas participações. Desse modo, haverá uma organização da acolhida da arquidiocese visando evitar aglomerações. Os fiéis que não agendaram participações poderão acompanhar os momentos pelos meios de comunicação e redes sociais.

Momentos especiais dedicados à comunidade arquidiocesana foram pensados e celebrações serão realizadas durante o mês de fevereiro. Uma programação também foi organizada por diferentes segmentos da sociedade.

“Será possível viver o Ano Jubilar Centenário de modo descentralizado. Ofereceremos a cada pessoa, dos 28 municípios que integram a arquidiocese de BH, a oportunidade de participar, sem aglomerações”, revela Dom Walmor.

O Ano Jubilar Centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte consolidará a perspectiva de que a arquidiocese é comunidade de comunidades em rede. A Igreja em Belo Horizonte “está investindo no acolhimento, congregando pessoas a partir do Evangelho de Jesus Cristo”.

 

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