Após o Angelus

Papa reza pela região das Filipinas devastada pelo tufão Rai

Francisco recorda, neste quarto domingo do Advento, as Filipinas onde o número de vítimas dos ventos extremamente violentos está aumentando a cada hora

Da redação, com Vatican News

Cidade de Cebu, nas Filipinas, devastada após tufão /Foto: @marcelo_gram via Reuters

Após a oração mariana do Angelus deste domingo, 19, o Papa Francisco recordou o povo das Filipinas duramente provado pela passagem do tufão Rai.

“Expresso minha proximidade às populações das Filipinas afetadas por um forte tufão, que destruiu muitas casas. Que o Santo Niño leve consolo e esperança para as famílias mais necessitadas, e inspire em todos nós ajuda concreta! A primeira ajuda concreta é a oração, e as outras ajudas”.

Depois, o Papa saudou a comunidade peruana de Roma e seu grupo folclórico por ocasião da festa em homenagem ao Menino Jesus Andino Choqcca, lugar de proveniência do presépio montado na Praça São Pedro.

O número de mortos está aumentando

O número de mortos com a passagem do tufão Rai, nas Filipinas, o mais forte a atingiu o arquipélago neste ano, é de pelo menos 137 mortos. Pelo menos 63 mortes foram registradas na província-ilha de Bohol.

O governador Arthur Yap acrescentou que 10 pessoas estão desaparecidas e outras 13 ficaram feridas, mas especifica que o número pode aumentar, porque apenas 33 dos 48 prefeitos conseguiram entrar em contato com ele devido a problemas de comunicação. As autoridades de outra de uma das províncias mais atingidas, as Ilhas Dinagat, disseram que registraram cerca de mortes.

O forte tufão causou apagões de energia elétrica e cortou as telecomunicações em províncias inteiras, causando destruição generalizada especialmente nas ilhas centrais, segundo a Polícia nacional. Em sua intensidade máxima, o tufão Rai causou ventos de 195 quilômetros por hora e rajadas de até 270 quilômetros por hora.

O tufão atingiu a costa sudeste do país na quinta-feira, 16, mas a extensão das vítimas e da destruição não ficou muito clara dois dias depois, com províncias inteiras ainda sem energia elétrica e ligações celulares.

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