Audiência no Vaticano

Papa recebe em audiência o presidente da Alemanha

No encontro, foram abordados temas de interesse comum, como acolhimento e solidariedade frente às migrações

Da Redação, com Rádio Vaticano 

O Papa Francisco recebeu em audiência na manhã desta segunda-feira, 9, no Vaticano, o presidente da República Federal da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. 

A situação econômica e religiosa na Europa e no mundo, com referência particular ao fenômeno das migrações e à promoção de uma cultura de acolhimento e de solidariedade foram algumas das questões de interesse comum que nortearam o encontro, informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Durante o encontro, também foi expressa satisfação pelas boas relações e a profícua colaboração entre a Santa Sé e a Alemanha e entre a Igreja e as instituições do país. Foi igualmente manifestado apreço pelo positivo diálogo inter-religioso e ecumênico, em particular entre católicos e protestantes por ocasião da celebração do quinto centenário da reforma luterana.

Logo em seguida ao encontro com o Papa, o líder alemão encontrou-se com o secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin, acompanhado do secretário das Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher.

Após as audiências, o presidente alemão teve um encontro com os jornalistas, aos quais declarou que ficou impressionado com a pessoa do Papa e com o modo tão aberto com que ele conduziu o diálogo. O presidente informou que a questão dos refugiados e da migração tiveram amplo espaço no encontro

“O Pontífice manifestou sua apreciação frente ao modo em que a Alemanha assumiu sua responsabilidade na grande crise dos refugiados e expressou sua esperança de que a Alemanha não dê as costas a um problema que ainda continuará presente”, declarou o presidente.

“Falamos também sobre o papel das Igrejas e das religiões nos conflitos internacionais. De minha parte, disse que espero fortemente que as comunidades religiosas, e com elas o próprio Pontífice, mobilizem suas forças no sentido de contribuir para desativar os muitos conflitos ainda irresolutos que nos circundam e, quem sabe, propor também soluções que até o momento são inexistentes”, afirmou Frank-Walter Steinmeier. 

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