Angelus

Papa no Domingo da Santíssima Trindade: viver a unidade na diferença

Neste domingo, 30, Francisco refletiu sobre a unidade invocada por Jesus que não pode ser ignorada

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco durante o Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano /Foto: IPA/ABACA via Reuters Connect

O Papa Francisco refletiu, no Angelus deste domingo, 30, sobre a liturgia do dia em que se celebra a Santíssima Trindade. “O mistério de um único Deus, e esse Deus é: o Pai e o Filho e o Espírito Santo, três pessoas”, afirmou. O Pontífice disse que pode ser difícil de entender, mas “é um só Deus e três pessoas”, um mistério revelado pelo próprio Jesus Cristo:

“Hoje, paramos para celebrar esse mistério, porque as Pessoas não são adjetivações de Deus, não. São pessoas, reais, diversas, diferentes. Não são – como dizia aquele filósofo – ’emanações de Deus’, não, não! São pessoas. Há o Pai, a quem rezo com o Pai-Nosso, que me deu a redenção, a justificação. Há o Espírito Santo que habita em nós e que habita na Igreja”.

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Deus é amor

Segundo o Santo Padre, este é um grande mistério que fala “ao nosso coração”. Encontramo-lo incluído na expressão de São João que resume toda revelação: “Deus é amor”. Um mistério que deve ser vivido por nós, comentou o Papa, fortalecendo a nossa comunhão com o Senhor e com as pessoas com as quais convivemos. Isso não só através das palavras, mas com a força da unidade e do amor:

“E, na medida em que é amor, Deus, embora seja um e único, não é solidão, mas comunhão, entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Porque o amor é essencialmente dom de si e, na sua realidade original e infinita, é Pai que se entrega gerando o Filho, que por sua vez se entrega ao Pai, e o seu amor recíproco é o Espírito Santo, vínculo da sua unidade.”

A unidade ao cristão que nasce do amor

O Papa, assim, refletiu sobre a importância deste Domingo da Santíssima Trindade. Ele encorajou os fiéis a contemplarem esse mistério de amor e de luz, sem ignorar a unidade invocada por Jesus. “A beleza do Evangelho requer ser vivida – a unidade – e testemunhada em harmonia entre nós, que somos tão diferentes!”.

“E essa unidade, eu ouso dizer, é essencial para o cristão: não é uma atitude, uma forma de dizer, não. É essencial, porque é a unidade que nasce do amor, da misericórdia de Deus, da justificação de Jesus Cristo e da presença do Espírito Santo nos nossos corações.”

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