Missa de Corpus Christi

Papa: Eucaristia recorda história do amor de Deus pela humanidade

Francisco presidiu Missa de Corpus Christi neste domingo, 18, de acordo com calendário litúrgico da Igreja italiana

Da Redação, com Rádio Vaticano

Solenidade de Corpus foi celebrada na Itália neste domingo, 18 / Foto: Reprodução CTV

O Papa Francisco presidiu no início da noite deste domingo, 18, os ritos de Corpus Domini, de acordo com o calendário litúrgico da Igreja italiana. Às 19h, hora local, celebrou a Santa Missa no adro da Basílica de São João de Latrão. Em seguida, na presença de uma grande multidão de fiéis, houve a Procissão Eucarística que, percorrendo a Via Merulana, chegou à Basílica de Santa Maria Maior. Na conclusão a Benção Eucarística.

Na sua homilia, durante a Santa Missa, o Papa Francisco recordou que a Eucaristia é o sacramento da memória que recorda, de forma real e tangível, a história de amor de Deus pela humanidade.

“A partir da recordação das façanhas do Senhor, ganhou força o caminho do povo no deserto; é na recordação daquilo que o Senhor fez por nós que se fundamenta a nossa história pessoal de salvação. Recordar é essencial para a fé, como a água para uma planta”.

A memória é importante, continuou Francisco, porque permite permanecer no amor, permite re-cordar, isto é, trazer no coração, não esquecer quem nos ama e a quem somos chamados a amar. Mas esta faculdade dada pelo Senhor encontra-se hoje bastante debilitada.

No frenesim em que as pessoas estão imersas, destacou o Santo Padre, depressa se vira a página, ávidos de novidades, mas pobres de recordações. Deste modo, corre-se o risco de ficar à superfície, vendo o fluir das coisas que acontecem sem descer em profundidade, sem aquela espessura que recorda quem o homem é e para onde vai. Então a vida exterior acaba fragmentada, e a interior inerte.

E é justamente na Eucaristia, Pão de vida, que o Senhor visita o homem, fazendo-Se humilde alimento que amorosamente cura a memória adoentada de frenesim. Porque a Eucaristia é o memorial do amor de Deus. Nela, “se comemora a sua paixão”, o amor de Deus pelo homem, que é a força humana, o sustentáculo do seu caminhar.

Francisco salientou que quem recebe a Eucaristia não pode deixar de ser artífice de unidade, porque nasce nele, no seu “DNA espiritual”, a construção da unidade. Que este Pão de unidade – finalizou Francisco – nos cure da ambição de prevalecer sobre os outros, da ganância de entesourar para nós mesmos, de fomentar discórdias e disseminar críticas; que desperte a alegria de nos amarmos sem rivalidades, nem invejas, nem murmurações maldizentes.

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