Papa envia mensagem ao Encontro da Amizade entre os Povos: "vamos ao encontro do outro"

Em mensagem assinada por Cardeal Bertone, Francisco volta a exortar ao encontro com o outro, em especial com os mais necessitados

Jéssica Marçal
Da Redação

Papa envia mensagem ao Encontro da Amizade entre os Povos: "vamos ao encontro do outro"

“Vamos com coragem ao encontro dos homens e mulheres do nosso tempo”, exorta o Santo Padre na mensagem. Foto: Arquivo – CN Roma

Começou neste domingo, 18, em Rimini, na Itália, o 34º Encontro para a Amizade entre os Povos, que neste ano traz como tema “Emergência homem”. Para a ocasião, o Papa Francisco enviou uma mensagem, assinada pelo secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone, refletindo sobre a grande urgência da evangelização.

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.: Íntegra da mensagem

A mensagem recorda que o homem permanece um mistério, irredutível a qualquer imagem que a sociedade possa formar a respeito. Destaca-se ainda que Cristo é a porta, é o caminho e, assim sendo, sem concentrar a vida Nele não será possível entender esse  mistério do homem.

“O poder econômico, político, midiático precisa do homem para perpetuar a si mesmo. E por isto muitas vezes procura  manipular as massas, induzir desejos, apagar aquilo que de mais precioso o homem possui: o relacionamento com Deus. O poder teme os homens que estão em diálogo com Deus porque isso os torna livres”.

Eis, então a emergência-homem que o Encontro procura refletir. Trata-se, segundo o Santo Padre, de restituir o homem a si mesmo, à sua altíssima dignidade, à singularidade e preciosidade de toda a existência humana, desde a concepção até o término natural.

“É preciso voltar a considerar a sacralidade do homem e ao mesmo tempo dizer com força que é somente no relacionamento com Deus, isso é, na descoberta e adesão à própria vocação, que o homem pode alcançar a sua verdadeira estatura”.

E nesse processo, a mensagem lembra que Igreja tem uma grande responsabilidade. O Santo Padre volta a falar da necessidade de se cultivar uma cultura do encontro. “Vamos com coragem ao encontro dos homens e mulheres do nosso tempo, das crianças e dos idosos, dos ‘cultos’ e das pessoas sem instrução, dos jovens e das famílias. Vamos ao encontro de todos, sem esperar que sejam os outros a nos procurar!”.

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