Apelo

Papa destaca direito à educação apesar das guerras e terrorismo

Papa recorda o Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, data instituída pela ONU e celebrada pela primeira vez hoje

Da Redação, com Vatican News

Audiência geral realizada no Pátio São Damaso, no Vaticano / Foto: Reprodução Youtube Vatican News

Celebra-se nesta quarta-feira, 9, o Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, data promovido pela ONU e celebrada hoje pela primeira vez. Ao final da catequese, o Papa fez uma menção à data, destacando a importância do direito à educação mesmo em meio ao cenário de conflitos. 

“Hoje, celebra-se o primeiro Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques no âmbito dos conflitos armados. Convido a rezar pelos estudantes que são gravemente privados de seu direito à educação por causa da guerra e do terrorismo. Exorto a Comunidade internacional a garantir que os edifícios que devem proteger os jovens estudantes sejam respeitados. Que não diminua o esforço de lhes proporcionar ambientes seguros para a formação, sobretudo em situações de emergência humanitária”.

O propósito da ONU com esta data é passar a mensagem clara de que é importante defender as escolas como locais de proteção e segurança para alunos e educadores. A organização reforça ainda que a prioridade à educação se deve manter no combate à pandemia, que levou ao fechamento de escolas para mais de 90% da população estudantil mundial.

A ONU indica que mais de 22 mil alunos, professores e acadêmicos foram feridos, mortos ou afetados nos últimos cinco anos em ataques ao setor da educação durante um conflito armado ou insegurança. As Nações Unidas realçam que, em todo o mundo, os ataques a crianças continuam com partes em conflito, desrespeitando a proteção infantil como “uma das regras mais básicas da guerra. A natureza prolongada dos conflitos atuais afeta o futuro de gerações inteiras de crianças”, sublinha a ONU.

A organização lembra que sem acesso à educação, uma geração de crianças que vive em conflito crescerá sem as habilidades para contribuir para seus países e economias, agravando o desespero de milhões de menores e suas famílias.

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