À Fundação Arché

Papa: a partilha abre caminhos de liberdade, renascimento e dignidade

Papa falou hoje a membros da Fundação Arché, que acolhe mães e filhos em dificuldade social

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

O Papa Francisco recebeu em audiência nesta quinta-feira, 2, membros da Fundação Arché, dedicada ao cuidado de mães e filhos em situação de dificuldade social e fragilidade pessoal. 

A instituição foi fundada por padre Giuseppe Bettoni em 1991. O Papa agradeceu pelo trabalho do sacerdote nesses 30 anos, acolhendo mães e filhos. O nome “Arché” remonta à ideia de origem, de princípio, observou o Pontífice. E destacou que o princípio é o Amor, o amor de Deus.

“Tudo que é vida, tudo que é belo, bom e verdadeiro vem dali, de Deus que é amor, como do coração e do ventre de uma mãe vem a vida humana, e como do coração e do ventre de uma Mãe veio Jesus, que é o Amor feito carne, feito homem”.

E para o trabalho da fundação, no início há os rostos: os rostos das mães com suas crianças, ajudadas pela fundação a se livrarem da violência e de maus tratos. Também mulheres migrantes, ressaltou Francisco, que levam consigo experiências dramáticas.

Sinal de esperança

O Santo Padre destacou que as comunidades acolhedoras são, para os atendidos, um sinal de esperança. Mas o são também para os próprios membros da fundação e voluntários, que partilham a vida com eles.

“A Mãe com o Filho é um ícone tão familiar para nós cristãos. Para vocês não ficou apenas um belo quadro: vocês o traduziram em uma experiência concreta, feita de histórias e rostos concretos. Isso certamente significa problemas, dificuldades, fadigas…Mas significa, ao mesmo tempo, alegria, a alegria de ver que a partilha abre caminhos de liberdade, de renascimento e de dignidade”.

Francisco agradeceu pelo trabalho realizado e deu sua benção, para que siga adiante. Ele também agradeceu em nome da diocese de Roma, onde a Fundação abrirá neste sábado, 4, uma casa que receberá uma nova comunidade. “Que seja um lugar em que se vive o estilo de Deus, que é proximidade, ternura e compaixão. E que a estrutura esteja sempre a serviço das pessoas, não o contrário”, concluiu.

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