Mensagem

Juntos pela civilização do amor, da beleza e unidade, pede Papa

Francisco enviou uma mensagem para o Simpósio dedicado ao lançamento da Missão 4.7 e do Pacto Educativo Global

Da redação, com Vatican News

O Papa Francisco enviou uma mensagem em vídeo por ocasião do Simpósio (em parte on-line) que se realiza nesta quarta, 16, e quinta-feira, 17, na Casina Pio IV, no Vaticano, para o lançamento da Missão 4.7 e do Pacto Educativo Global, com o tema “A educação é um ato de esperança”.

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.: Íntegra da mensagem do Papa para o lançamento do Pacto Educativo

O primeiro dia do Simpósio é dedicado ao lançamento da Missão 4.7, relativa à implementação do 4º objetivo da Agenda 2030 da ONU para um desenvolvimento sustentável (“Garantir uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem contínua para todos) e de seu ponto 7 (“educação voltada para o desenvolvimento e um estilo de vida sustentável, aos direitos humanos, à igualdade de gênero, à promoção de uma cultura pacífica e não violenta, à cidadania global e à valorização das diversidades culturais”) em sinergia com o Global Compact on Education, lançado pelo Papa Francisco.

O encontro, promovido pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais e pela ONU, conta com a presença de lideranças de movimentos juvenis de todo o mundo e de especialistas do setor.

Em sua mensagem, o Santo Padre reforçou que a educação é sempre um ato de esperança que, desde o presente, olha para o futuro. “Não há educação estática”. O encontro de hoje na Casina Pío IV é, segundo o Papa, um ato de esperança e solidariedade entre gerações.

“Jovens líderes e educadores globais estão se juntando para promover um novo tipo de educação, que nos permitirá superar a atual globalização da indiferença e da cultura do descarte”. O Pontífice afirmou que os dois grandes males da cultura atual é a indiferença e a rejeição.

Este foi um ano extraordinário de sofrimento com a pandemia da Covid-19; um ano de isolamento e exclusão forçados, de angústia e crise espiritual, muitas mortes, e de uma crise educacional sem precedentes, alertou Francisco.

“Mais de um bilhão de crianças enfrentaram interrupções em sua educação. Centenas de milhões de crianças foram deixadas para trás em oportunidades de desenvolvimento social e cognitivo. E em muitos lugares, as crises biológicas, psicológicas e econômicas foram agravadas pelas crises políticas e sociais associadas”.

O encontro é apontado também como um ato de esperança pelo Papa. “É um ato de esperança para que os impulsos do ódio, das divisões e da ignorância possam e sejam superados por meio de uma nova onda boa, digamos, uma nova onda boa de oportunidades educacionais baseadas na justiça social e no amor mútuo, um novo pacto educativo global lançado já em outubro com alguns dos presentes”.

O Pontífice agradeceu todos os participantes por fazerem crescer as esperanças e planos partilhados para uma nova educação que promova a transcendência da pessoa humana, o desenvolvimento humano integral e sustentável, o diálogo intercultural e religioso, a salvaguarda do planeta, e os encontros para paz e abertura para Deus.

“As Nações Unidas ofereceram uma oportunidade única para os governos e a sociedade civil do mundo para se unirem na esperança e na ação por uma nova educação. Cito com prazer a mensagem de reconhecimento de São Paulo VI às Nações Unidas, que diz assim: ‘Vós realizastes, senhores, e estais realizando um grande trabalho: ensinar a paz às pessoas. As Nações Unidas são a grande escola onde essa educação é recebida’”.

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