Rumo ao Vaticano

Chega ao fim viagem histórica do Papa Francisco ao Iraque

Desde sexta-feira, 5, no país, nesta segunda-feira, 8, Francisco despediu-se do Iraque

Da redação, com Vatican news

Papa Francisco embarcando para Roma nesta segunda-feira, 8/ Foto: REUTERS – Alaa Al-Marjan

Chega ao fim viagem histórica do Papa Francisco ao Iraque. Após quatro dias no país, o Pontífice despediu-se do povo iraquiano nesta segunda-feira, 8. “Sois todos irmãos” foi o lema que guiou a 33ª Viagem Apostólica de seu Pontificado.

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Hoje o Santo padre despediu-se da Nunciatura Apostólica do Iraque, após celebração de uma Missa privada. Na sequência, Francisco dirigiu-se ao Aeroporto Internacional de Bagdá para a cerimônia de despedidas.

No aeroporto, o Papa foi acolhido pelo presidente da República Barham Ahmed Salih Qassim, acompanhado pela esposa. Na Sala VIP Presidencial, o Pontífice conversou com a autoridade em clima de cordialidade e informalidade.

Saudação ao Papa após visita ao Iraque

O presidente do Iraque manifestou gratidão ao Papa, em uma mensagem no twitter. “Saudamos Sua Santidade Papa Francisco, que foi nosso hóspede em Bagdá, Najaf, Ur, Nínive e Erbil, trazendo uma grande mensagem de humanidade e solidariedade com o nosso país. A sua presença, sinal de paz e amor, permanecerá para sempre nos corações de todos os iraquianos”, escreveu o Qassim.

Embarque

Após saudar as delegações, o Papa Francisco embarcou no voo A330 da Alitália, que decolou às 9h54 (3h no horário do Brasília) do Aeroporto Internacional de Bagdá com destino a Roma. A previsão de chegada do Papa ao Aeroporto Ciampino às 12h45 (8h horário de Brasília). Do alto da escada, acenou para o presidente e demais presentes na pista. 

Iraque no coração

Bagdá, Najaf, Ur, Mosul, Qaraqosh, Erbil: o Papa deixará saudades e o Iraque estará sempre em seu coração. Foram três dias intensos, onde Francisco tocou com a mão e o coração pessoas e locais que conheceram o sofrimento, com os tantos anos de guerras e conflitos sectários.

“Ouvi vozes de sofrimento e angústia, mas ouvi também vozes de esperança e consolação”, disse ao final da Missa celebrada no domingo, 7. Na ocasião, segurou suas orações ao país.

Igreja Mártir

Há muito o Papa esperava por essa visita. “Esperei com impaciência esse momento!”, confidenciou à comunidade de Qaraqosh, reunida na Igreja da Imaculada Conceição, Planície de Nínive.

“Vou como peregrino, como peregrino penitente, para implorar perdão e reconciliação do Senhor depois de anos de guerra e terrorismo, para pedir a Deus consolo para os corações e cura para as feridas”. Foi o que destacou Francisco na mensagem aos iraquianos no dia anterior à viagem.

“Deixemo-nos contagiar por esta esperança, que nos encoraja a reconstruir e a recomeçar!”. Foi umas das exortações do Papa ao povo iraquiano.

Caminho da fraternidade

Como “peregrino da esperança” e “mensageiro da paz”, o Papa também deu o exemplo do diálogo. Encontrou-se com o clérigo xiita Al-Sistani e reuniu em Ur – terra de Abraão, pai das três religiões monoteístas – representantes de grande parte das religiões presentes no Iraque.

“Desta terra, há milênios, Abraão começou a sua viagem. Hoje, cabe a nós continuá-la, com o mesmo espírito, caminhando juntos pelos caminhos da paz! Por esta razão, invoco sobre vocês toda a paz e a bênção do Altíssimo. E peço a todos vocês que façam o mesmo que Abraão: caminhem com esperança e nunca deixem de olhar para as estrelas”.

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