Bento XVI se despede do México

O Papa Bento XVI se despediu na manhã desta segunda-feira, 26, do México e embarcou no B777 da Alitalia que deve chegar em Cuba às 14h (horário local, 16h pelo horário de Brasília).

No Aeroporto Internacional de Guanajuato, o presidente do país, Felipe de Jesús Calderón Hinojosa, em nome do povo mexicano, agradeceu o Papa por sua visita e suas palavras de esperança.

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“Foram três dias de profunda emoção. Os mexicanos e mexicanas o receberam com profunda alegria. O México que o quer e sempre o receberá com os braços abertos. O México nunca se esquecerá de sua santidade, o levará sempre na alma”, disse o presidente do país, Felipe Calderón.

O presidente destacou que o povo mexicano apesar das dificuldades não vive em desesperanças por causa de sua riqueza religiosa e cultural. Um povo forte e vigoroso que se abre ao bispo de Roma.

“Em nome dos mexicanos, muito obrigado por esta visita que jamais esqueceremos. Obrigado pela riqueza e profundidade de suas palavras. O México será sempre sua casa. Obrigado mais uma vez”, agradeceu Felipe Calderón.

O Papa, por sua vez, agradeceu o presidente e todas as autoridades e aqueles que contribuíram e colaboraram para o bom andamento desta viagem.

“Perante a fé em Jesus Cristo, que senti vibrar nos corações, e a devoção carinhosa à sua Mãe, aqui invocada com títulos tão belos como os de Guadalupe e da Luz, que vi espelhada nos rostos, desejo renovar, vigorosa e claramente, um apelo ao povo mexicano para que permaneça fiel a si mesmo e não se deixe amedrontar pelas forças do mal, para que seja corajoso e trabalhe a fim de que a seiva das suas raízes cristãs faça florir o seu presente e o seu futuro”, destacou o Papa.

O Pontífice salientou que foi testemunha de sinais de preocupação com diversos aspectos da vida neste país e disse levar consigo as alegrias e sofrimentos dos mexicanos, “para colocá-los em oração ao pé da Cruz, no coração de Cristo, de onde emanam a água e o sangue redentores”.

Por fim, ele pediu para que os católicos mexicanos e todos os homens e mulheres de boa vontade não cedam à mentalidade utilitarista, que acaba sempre por sacrificar os mais frágeis e indefesos, convidando-os a um esforço solidário, que permita à sociedade renovar-se a partir dos seus alicerces para alcançar uma vida digna, justa e pacífica para todos.

“A Igreja exorta todos os seus fiéis a serem também bons cidadãos, conscientes da responsabilidade que têm de se preocupar com o bem dos outros, de todos, tanto na esfera pessoal como nos diversos setores da sociedade”, enfatizou.

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