Até 1 de setembro

Símbolos da JMJ iniciam peregrinação nas dioceses da Polônia

Cruz peregrina e ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani permanecerão no país até 1 de setembro

Da redação, com JMJ Lisboa 2023

Início da peregrinação dos símbolos da JMJ na Polônia /Foto: KBO SDM Departamento Nacional para a preparação da JMJ, na Polônia

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude iniciaram peregrinação nas dioceses da Polônia neste sábado, 21. A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora permanecerão no país até 1 de setembro.

Padre Mariusz Wilk, diretor nacional da Pastoral Juvenil na Conferência Episcopal da Polónia, expressou o sentimento dos jovens polacos pela peregrinação dos símbolos nos próximos 12 dias. “Estamos muito gratos por poder celebrar esta grande festa na Polónia, quando temos entre nós os símbolos da JMJ”.

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“Queremos que a presença dos símbolos aqui entre nós, na Polônia, seja um momento muito importante para, unindo-nos à Cruz e ao Ícone de Nossa Senhora, podermos prosseguir até Lisboa, para a JMJ. Neste momento difícil, e depois de ter terminado, queremos poder celebrar esta grande festa”, afirmou.

Os símbolos da JMJ

A Jornada Mundial da Juventude conta com dois símbolos. São eles: a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani. Nos meses que antecedem cada JMJ, os símbolos partem em peregrinação. Eles são anunciadores do Evangelho e acompanham os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem. 

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No dia 22 de novembro de 2020, na Missa da Solenidade de Cristo Rei, presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, em Roma, uma delegação de jovens de Portugal recebeu dos jovens do Panamá, cidade que acolheu a última JMJ, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude. 

A Cruz peregrina 

A Cruz peregrina possui 3,8 metros de altura. Ela foi construída a propósito do Ano Santo, em 1983. O símbolo foi confiado por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo.  Desde aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou aos cinco continentes e a quase 90 países. Tem sido encarada como um verdadeiro sinal de fé. 

Foi transportada a pé, de barco e até por meios pouco comuns como trenós, gruas ou tratores. Passou pela selva, visitou igrejas, centros de detenção juvenis, prisões, escolas, universidades, hospitais, monumentos e centros comerciais. No percurso, enfrentou muitos obstáculos: desde greves aéreas a dificuldades de transporte, como a impossibilidade de viajar por não caber em nenhum dos aviões disponíveis. 

Tem-se afirmado como um sinal de esperança em locais particularmente sensíveis. Em 1985, esteve em Praga, na atual República Checa, na altura em que a Europa estava dividida pela cortina de ferro, e foi aí sinal de comunhão com o Papa. Pouco depois do 11 de setembro de 2001, viajou até ao Ground Zero, em Nova Iorque, onde ocorreram os ataques terroristas que vitimaram quase 3000 pessoas. Passou também pelo Ruanda, em 2006, depois de o país ter sido assolado pela guerra civil. 

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O ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani 

Desde 2000 que a cruz peregrina conta com a companhia do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani. O símbolo retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este ícone foi introduzido ainda pelo Papa João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens.

Com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, o ícone está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália. É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes.

O ícone original encontra-se na Basílica de Santa Maria Maior em Roma. Ele é visitado pelo Papa Francisco que ali reza e deixa um ramo de flores, antes e depois de cada viagem apostólica. 

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