Papa reza pelos meios de comunicação

Os meios de comunicação social, como novo «areópago» do mundo moderno, não são somente instrumentos de evangelização, como também «lugar» de encontro entre a mensagem cristã e a vida dos homens do século XXI. Nesta nova realidade, a Internet ocupa um posto central.

Comentando a Intenção Missionária indicada pelo Santo Padre para este mês de novembro –«Para que a participação ativa dos cristãos sustente a difusão do Evangelho mediante os novos meios de comunicação social»–, Paola Bignardi, presidente da Ação Católica na Itália, quis recordar também que o Concílio Vaticano II detectou a capacidade dos meios para «confortar e enriquecer o espírito, difundir e consolidar o Reino de Deus».

«Porém, difundir o Evangelho mediante os novos meios de comunicação –ressalta Bignardi–, significa também colocá-los a serviço das necessidades do Reino, ou seja, utilizá-los para acrescentar aos homens a verdade e a fraternidade, a justiça e a paz», confirma a agência FÍDES .

A evangelização dos próprios meios de comunicação é, portanto, um objetivo que não pode perder de vista a comunidade cristã, sem que ela chegue a aspiração de cristianizar. Trata-se, melhor dizendo, de humanizar suas finalidades práticas e modalidades de comunicação.

Desta forma, a atuação dos fiéis se orientará para que os meios de comunicação «respeitem a pessoa e sua dignidade, não ocultem interesses ocultos nem fortes poderes, tomem consciência de seu próprio papel e dos necessários limites, recuperem a função da consciência crítica da sociedade e não se convertam, por outro lado, em anestesia para as consciências», sugere Paola Bignardi.

«Para que tudo isso ocorra –continua–, não basta incrementar nossa familiaridade com os meios de comunicação dentro da Igreja, e sim é necessário conhecer esta realidade complicada, na qual regem dinâmicas e leis próprias».

Igualmente necessita-se «desenvolver competências e iniciativas educativas, utilizar seus meios, sem que estes nos utilizem e tomar consciência de que não se trata somente de instrumentos e sim, de uma cultura, na qual estamos submersos».

«A atenção às tecnologias mais avançadas –observa finalmente–, não devem fazer com que nos esqueçamos do diálogo pessoal: esse gênero de comunicação “face a face”, olhando nos olhos, que caracterizou o início da difusão do Evangelho e que o levou “até os confins da terra”».

Fonte: Zenit

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