Artigo Empreendedorismo

Investir é vital para sobrevivência das organizações

Perfil do gestor conta muito na hora do investimento pelas empresas

André Prado*

Investir é vital para empresas./ Foto: Lorenzo Cafaro por Pixabay

As organizações mais promissoras sabem que investir é fundamental para a garantia da sobrevivência. Todavia, quando o assunto aborda esta questão, muita cautela é necessária.

A forma na qual uma empresa aplica seus recursos financeiros relaciona-se com o perfil do gestor e vai depender inclusive se este adquiriu educação financeira no decorrer de sua vida ou formação.

Algumas instituições financeiras classificam o perfil do investidor como conservador, moderado, arrojado e agressivo. Antes de se presumir qual possa ser o melhor ou pior, torna-se interessante definir cada tipo.

O investidor conservador tem preferência em investimentos de baixo risco. Este sabe que poderá ganhar menos, mas ganhará sempre e de forma mais segura em longo prazo.

O investidor moderado deseja ter rendimentos maiores do que os oferecidos pelas taxas básicas do mercado. Desta forma, existe uma propensão a correr riscos mais equilibrados considerando que a taxa de juros do investimento seja maior.

O investidor arrojado está disposto a correr maiores riscos, pois sabe que pode existir ganhos significativos, mesmo considerando que também poderá acumular consideráveis perdas em determinadas situações.

O investidor agressivo refere-se ao perfil elevado ao nível máximo quando se fala em investimentos, pois deseja os maiores rendimentos e possui uma predisposição a correr riscos não calculados que aumentam as possibilidades de prejuízos financeiros.

Deve-se tomar muito cuidado atualmente com as pirâmides financeiras, pois para alguns este meio de ilegalidade contra a economia popular parece ser o negócio do século XXI. Mas na verdade trata-se de um crime na qual as empresas geram renda por meio de indicações de novos membros.

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Cabe lembrar que empresas deste tipo administram um esquema fraudulento e algumas delas são investigadas por golpes. Todavia, muitos investidores mordem a isca de obter ganhos rápidos e retornos expressivos acima do oferecido pelo mercado financeiro.

É preciso ter cautela devido ao fato de que quem investe em esquemas fraudulentos ainda pode ter de gastar em ações judiciais tentando reaver valores sem conseguir recuperar sequer alguma parte de suas perdas.

Estes tipos de negócios geralmente são muito bem maquiados por empresas para aparentar idoneidade, solidez e confiabilidade. É preciso estar atento para não cair em golpes que oferecem lucros rápidos e altamente vantajosos.

Toda cautela deve ser considerada em negociações bastante arriscadas. Existem indivíduos que fazem empréstimos em bancos e aplicam os valores em alto risco ansiosos por maiores lucros. Outros pedem demissão para empregar a rescisão em ações que oscilam e desvalorizam. Também há quem venda um bem para tentar viver da renda investida em aplicações no mínimo duvidosas.

Recomenda-se investir em risco somente quem possua reservas que não sejam para um possível uso emergencial, em outras palavras, jamais se deve investir dinheiro que possa fazer falta para a subsistência.

Precauções ao investir

Uma frase atribuída a Adam Smith cita que: “A ambição universal do homem é colher o que nunca plantou”. No filme intitulado Wall Street – o dinheiro nunca dorme – Gordon Gekko personificado por Michael Douglas, menciona: “É claro feito água para quem presta atenção. A mãe de todo mal é a especulação”.

O mercado financeiro oferece muitas opções de aplicações, como ações na bolsa de valores, fundos ETF (Exchange Traded Funds), tesouro direto, carteira diversificada de investimentos, fundos imobiliários e assim por diante.

Considerando que o mercado financeiro pode ser avassalador principalmente para alguns investidores iniciantes, uma sugestão para quem deseja investir em riscos mais elevados é procurar uma corretora de valores que possua maior solidez, tenha um real histórico de confiabilidade e esteja estabelecida há tempos no mercado.

Existe uma linha muito tênue que separa o bom investidor do péssimo. Minimizar riscos na aplicação de recursos financeiros obtidos com esforço é primordial para investir e reinvestir.

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*André Prado é Mestre em Educação com Menção em Gestão pela Universidad Politécnica Salesiana Ecuador, pós-graduado em Engenharia da Qualidade e bacharel em Administração de Empresas. Desenvolve atividades na Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo, Faculdade Canção Nova e Centro Universitário Teresa D´Ávila. Para conhecer mais sobre gestão visite o site: www.andreprado.com.br

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