Ação de graças

Em Roma, fiéis rezam na primeira missa em honra à Santa Dulce

Celebração foi presidida pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger

Natália Jael
De Roma

Basílica de Sant’Andrea della Valle foi escolhida para a primeira celebração em honra à Santa Dulce dos Pobres / Foto: Natália Jael

A manhã desta segunda, 14, foi especial para brasileiros que estão em Roma. Às 10h (horário local, 5h em Brasília) na Basílica de Sant’Andrea della Valle, no centro de Roma, foi celebrada a primeira missa em honra à Santa Dulce dos Pobres. A celebração aconteceu um dia depois da canonização da freira baiana conhecida pela causa de amor aos mais necessitados. A Missa de hoje foi presidida pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murlo Krieger.

Dom Murilo lembrou o poder da caridade e do amor a Deus. O arcebispo disse que as virtudes da nova Santa devem ser lembradas diariamente e propagadas para todo o mundo. “ A canonização vem nos lembrar que a prática da caridade é uma das missões mais essenciais da Igreja. Irmã Dulce era amiga dos mais necessitados e tinha o coração maior que as misérias humanas”, destacou.

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José Maurício acompanhado da esposa, Marize, na Missa presidida por Dom Murilo / Foto: Natália Jael

Quem sabe bem o poder do amor da agora Santa é José Maurício Bragança Moreira, que recebeu o milagre considerado pelo Vaticano para a canonização de Irmã Dulce. Depois de 14 anos sem enxergar, ele recuperou a visão depois de rezar para a freira. Na missa dessa segunda ele falou sobre a emoção do momento. “Eu não tenho como explicar a emoção de estar aqui. A gente vive muitas coisas na vida, mas nada se compara a receber um milagre que vai garantir a canonização de uma Santa. Eu ainda estou sem acreditar em tudo que tem acontecido”, diz emocionado.

Histórias de milagres e de graças alcançadas pela intercessão de Irmã Dulce se multiplicavam pela Igreja. Em cada coração, se guardava uma lembrança de amor à primeira Santa Brasileira.

A aposentada Maria Aparecida Guedes veio a Roma só para a canonização. De Feira de Santana, na Bahia, ela sempre admirou Irmã Dulce e o trabalho social realizado no estado. “Irmã Dulce é um exemplo que devemos seguir todos os dias em nossas vidas. Temos que nos inspirar nela ao nos preocuparmos com os pobres e mais necessitados. Agora, mais do que nunca, ela serve de exemplo para o Brasil e para o mundo”, diz.

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