57ª Assembleia Geral

Ecumenismo, trabalhos missionários e sociais são fundamentais à Igreja

Estes foram os temas tratados na coletiva de imprensa desta terça-feira, 7, na 57ª Assembleia Geral

Thiago Coutinho, de Aparecida

Coletiva de imprensa desta terça-feira, 7, durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB / Foto: Thiago Coutinho (CN)

Nesta terça-feira, 7, a 57ª Assembleia da CNBB realizou mais uma coletiva de imprensa com a presença dos bispos Dom Esmeraldo Barreto de Farias, responsável pela coordenação da Arquidiocese de São Luís do Maranhão (MA), que falou de suas experiências com o trabalho missionário realizado em países como Timor-Leste e Moçambique. Dom Reginaldo Andrietta e Dom Francisco Biasin, bispos de Jales (SP) e Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ), respectivamente, falaram do trabalho social da Igreja no Brasil e a importância dos encontros ecumênicos.

“Missionária é toda a Igreja”, afirmou Dom Esmeraldo. “A missão não é um enfeite, não podemos simplesmente tirá-la e não usá-la. Queremos chegar às casas, às pessoas, é imprescindível, nada substitui nossa ida ao encontro das pessoas. Precisamos ir ao encontro delas”, ponderou.

Dom Reginaldo lembrou o impacto dos trabalhos sociais desenvolvidos pela Igreja ― sobretudo nestes dias em que o nível de desemprego se encontra tão alto. “A Semana Social Brasileira foi realizada em 1991, que na época já se preocupava com o desemprego. Foi um acontecimento de alguns dias, mas que desenvolveu um trabalho promissor ao longo de outros anos”, lembrou.

Diversas alternativas para os mais variados problemas sociais são discutidos durante as Semanas Sociais. Elas apresentam um norte à sociedade para que possam levar igualdade aos mais necessitados e àqueles que a mão do Estado nem sempre alcança. “Iniciativas locais já foram criadas nestas Semanas, uma cidadania ativa, visualizando a necessidade de se construir uma sociedade mais democrática. Esta Semana ajudou a fortalecer inciativas locais, inclusive”, detalhou o religioso.

Por fim, Dom Biasin reforçou o conceito de fraternidade que o ecumenismo traz. “O ecumenismo é isto, é mostrar que há outras pessoas que caminham conosco. É a capacidade que a nossa fé nos dá, pois o cristianismo nasceu plural e não monolítico e qualquer diferença não é motivo para o confronto”, ressaltou o bispo.

A 57ª Assembleia Geral da CNBB será realizada até sexta-feira, 10. O objetivo desta edição da Assembleia é atualizar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o período de 2019 a 2023. O arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi eleito presidente da CNBB. Foram eleitos ainda dois vice-presidentes, uma novidade do novo estatuto da Conferência. Os dois vice-presidentes são: dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS), e dom Mário Antônio Silva, bispo de Roraima.

Acesse
.: Cobertura da 57ª Assembleia Geral da CNBB

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo