Gestão

CNBB: Em tom de despedida, atual presidência avalia último quadriênio

Dom Leonardo Steiner, Dom Murilo Krieger e Dom Sérgio da Rocha falaram brevemente sobre a última gestão da CNBB

Thiago Coutinho
Da redação

Atual presidência da CNBB avalia último quadriênio./ Foto: CNBB

A 57ª Assembleia da CNBB organizou nesta quinta-feira, 9, mais uma coletiva de imprensa nas dependências da Basílica Nacional, em Aparecida (SP). A mesa foi composta pelo Cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo metropolitano de Brasília (DF), Dom Murilo Krieger, arcebispo metropolitano de Salvador (BA), e Dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília. 

Os três religiosos se despedem da presidência da CNBB e foi em tom de despedida que se deu a coletiva, no penúltimo dia da 57ª Assembleia Geral. “Faço aqui uma breve palavra sobre o caminho percorrido”, disse Dom Sérgio, dando início à conversa, falando sobre a conclusão de sua presidência junto à CNBB. “Tem-se a ideia de que CNBB age sozinha, mas nós, durante estes quatro anos, procuramos ouvir e respeitar o Conselho Pastoral e procuramos dar uma atenção maior aos regionais da CNBB”, disse o religioso. 

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.: Cobertura da 57ª Assembleia Geral da CNBB

Para o arcebispo, as instâncias regionais foram de grande importância no último quadriênio. Além disto, a CNBB, sob sua perspectiva, tem um caráter de grande importância no contexto social do país. “A missão da Igreja é anunciar o Evangelho nas condições concretas em que se vive. Mas tendo sempre como critério a palavra de Deus e a Doutrina Social da Igreja. A Conferência Episcopal não pode ser confundida com partido político”, ponderou. 

Ainda sobre o bom relacionamento mantido pela CNBB com as mais diversas instâncias eclesiais, segundo Dom Sérgio, um dos principais privilégios foi ter um contato anual com o Vaticano. “Este tipo de diálogo acontece também aqui no Brasil com os Três Poderes, seja indo ou recebendo representantes desses vários âmbitos da vida do país. Além da sociedade civil, como OAB ou representantes de sindicatos. Procuramos, naquilo que é de nossa competência, ajudar a todos”, apontou. 

Já Dom Murilo centrou sua fala no principal objetivo desta edição da Assembleia Geral: as diretrizes que darão o norte da Igreja nos próximos quatro anos. “Depois deste tempo todo, sentimos que foi uma ótima experiência. Tivemos uma série de outros assuntos, uns quarenta temas diferentes. Isto é um painel da Igreja no Brasil e no mundo que mostra sua riqueza no país”, exaltou o arcebispo de Brasília. 

Brasil

Os bispos foram unânimes ao afirmar que estão preocupados com diversos aspectos atuais do país, e expressaram sua atenção com as minorias. 

Também o fenômeno das redes sociais foi abordado. Para os religiosos, é importante que a Igreja no Brasil volte seus olhos para esta realidade, que mudou paradigmas e deixou marcas profundas na sociedade:  

“Sabemos da importância que as redes têm junto às pessoas e queremos que a Igreja atue cada vez mais neste meio, levando assim o Evangelho e sua palavra a todos”, finalizou. 

A nova presidência da CNBB dá início à sua gestão a partir desta sexta-feira, 10, data que marca também o término desta 57ª Assembleia Geral.

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