Mobilização no Brasil

Após beneficiar 80 mil, Ação Solidária da Igreja segue em andamento

Iniciativa da CNBB e da Cáritas Brasileira, Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil “É Tempo de Cuidar” seguirá ajudando famílias afetadas pela pandemia

Da redação, com Cáritas Brasileira

A Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil “É Tempo de Cuidar”, uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Cáritas Brasileira, está em andamento há mais de um mês e já beneficiou mais de 80 mil pessoas. Até o momento, foram registradas 101 ações de solidariedade, que envolveram o serviço direto de 58 dioceses espalhadas em centenas de cidades no Brasil.

Apesar dos números positivos do primeiro mês e do engajamento de várias comunidades em torno da Ação, muitas famílias ainda continuam desassistidas. Por isso, a CNBB e a Cáritas Brasileira, juntas, decidiram manter a mobilização solidária enquanto durar os impactos sociais gerados pela pandemia. A Igreja Católica no Brasil, seguindo seu histórico de presença solidária na vida das pessoas empobrecidas, quer assim minimizar os impactos da crise e fortalecer as muitas famílias afetadas pela pandemia.

Demandas e arrecadações 

Os itens arrecadados visam atender demandas de primeira necessidade das pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social, afetadas pelo contexto de pandemia do novo coronavírus. Segundo o balanço realizado na última sexta-feira, 15, pelo Comitê Gestor da Ação Solidária Emergencial, entre as doações, estão 299.658 quilos de itens alimentícios e 45.684 unidades de kits de higiene.

As arrecadações são distribuídas às comunidades mais vulneráveis que tiveram sua renda extremamente afetada. Para distribuição, cada diocese mapeia os beneficiários a partir das realidades mais críticas e que precisam de atenção maior de cada comunidade. Portanto, a população prioritária da Ação abrange diferentes realidades de pobreza e extrema pobreza em todo território nacional, como as pessoas em situação de rua, migrantes e refugiados, as que vivem em moradias precárias em zonas rurais e urbanas, além dos desempregados e trabalhadores informais que, neste momento, perderam suas fontes de renda.

Segundo balanço do primeiro mês, cerca de 60% dos insumos arrecadados foram destinados às pessoas que se encontram desempregadas, muitas delas, mulheres chefes de família que perderam seus empregos, como resultado da crise pandêmica e socioeconômica que se instaurou no último mês. Pessoas idosas, por sua vez, somam 56% dos beneficiados com as doações da Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil, esse público também se encontra afetado com a diminuição da renda familiar em seus lares.

Segurança na arrecadação

Para garantir a segurança de ponta-a-ponta no processo solidário, desde a coleta das doações até a distribuição dos alimentos e kits de higiene aos beneficiários, a Ação conta com um protocolo de segurança e cuidados. Essas orientações permitem que a solidariedade seja exercida de forma segura, mantendo os cuidados coletivos tanto com a equipe que está trabalhando em campo quanto para com os beneficiários e doadores.

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