Sacramento do matrimônio é ato de fé e de amor, diz Papa

Refletindo sobre a beleza do matrimônio cristão, Papa enfatizou necessidade dos esposos se amarem como Cristo ama a Igreja

Jéssica Marçal
Da Redação

Santo Padre lembra aos fiéis a riqueza do matrimônio para a Igreja / Foto: Reprodução CTV

Santo Padre lembra aos fiéis a riqueza do matrimônio para a Igreja / Foto: Reprodução CTV

Dando continuidade ao ciclo de catequeses sobre família, o Papa Francisco falou nesta quarta-feira, 6, sobre a beleza do matrimônio cristão. O Pontífice lembrou que o matrimônio é um sacramento, não simplesmente uma cerimônia que acontece na Igreja com direito a flores, fotos e roupas especiais.

O casamento dá início a uma nova comunidade familiar, afirmou o Papa, lembrando que São Paulo falou desse amor entre os cônjuges como uma imagem do amor entre Cristo e a Igreja. Francisco explicou que essa analogia é imperfeita, mas dela se deve colher o sentido espiritual.

“O marido – diz Paulo – deve amar a esposa ‘como a própria carne’; amá-la como Cristo ‘amou a Igreja e se doou por ela’, Mas vocês, maridos, que estão aqui presentes, entendem isso? Amar a sua esposa como Cristo ama a Igreja? Isso não é brincadeira, mas coisa séria!”.

O sacramento do matrimônio, conforme explicou o Papa, é um grande ato de fé e de amor e testemunha a coragem de acreditar na beleza do ato criador de Deus e de viver aquele amor que leva a ir sempre além de si mesmo.

Francisco destacou ainda que essa decisão de se “casar no Senhor” contém também uma dimensão missionária. “De fato, os esposos cristãos participam, como esposos, da missão da Igreja. É preciso coragem para isto! Por isso quando eu saúdo os recém-casados, digo: ‘Eis os corajosos’!, porque é preciso coragem para amar-se assim como Cristo ama a Igreja”.

A aliança conjugal é algo que enriquece a Igreja, lembrou Francisco, assim como cada casamento deteriorado a empobrece. Ele enfatizou que São Paulo tem razão ao dizer que o matrimônio é um grande mistério. “Homens e mulheres, corajosos o suficiente para levar este tesouro nos ‘vasos de argila’ da nossa humanidade, são um recurso essencial para a Igreja e para todo o mundo. Deus os abençoe mil vez por isso!”.

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