Sentença

China: sacerdote cristão condenado a 14 anos de prisão

Sacerdote cristão na China se recusou a remover cruz do lado de fora da Igreja e acabou condenado à prisão

Da Redação, com Agência Ecclesia

Um sacerdote cristão na China foi condenado a 14 anos de prisão por ter se recusado a remover a cruz exterior da sua igreja, em Zhejiang, na zona oriental do país.

De acordo com a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Bao Guohua foi condenado por “perturbação da ordem pública” e também por “corrupção”, neste caso por, alegadamente, ter “desviado dinheiro da sua congregação”.

A comunidade religiosa a que este pastor pertence já repudiou estas acusações, sublinhando que estas são apenas mais uma forma de “repressão” adotada pelo Governo chinês.

A AIS informa que, só nos últimos dois anos, as autoridades de Pequim já ordenaram a remoção de pelo menos mil cruzes em igrejas e templos cristãos situadas na região de Zhejiang, especialmente na cidade de Wenzhou. “Uma situação que tem vindo a provocar uma crescente hostilidade por parte dos fiéis”, frisa a Fundação católica.

A repressão do Governo chinês não se faz apenas sentir sobre os cristãos mas também sobre os que os defendem, já que mais de 250 advogados foram detidos nos últimos meses por aceitarem processos relacionados com questões de liberdade de expressão e de culto.

Uma conjuntura que já se estendeu a Hong Kong, tendo desta vez como vítimas “diversos livreiros responsáveis pela edição de livros contrários ao regime”, e que já levou a um pedido de esclarecimento por parte do alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

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