Igreja na Coreia

Arquidiocese de Seul celebra Jubileu e recorda mártires católicos

Os eventos recordam o grande martírio dos católicos coreanos perseguidos e assassinados aos milhares entre 1866 e 1872 por causa da sua fé

Rádio Vaticano

A arquidiocese de Seul celebra o Jubileu e os 150 anos da persegição de Pyong-in

“Martírio e Misericórdia”: sob este lema, a arquidiocese de Seul promove de 24 de agosto a 30 de outubro um vasto programa de encontros culturais para comemorar o Jubileu da Misericórdia e os 150 anos das perseguições dos católicos em Pyong-in. Os eventos terão lugar na Catedral de Myeong-dong e no arcebispado.

Os eventos recordam o grande martírio dos católicos coreanos perseguidos e assassinados aos milhares entre 1866 e 1872 por causa da sua fé.

O programa será inaugurado com um seminário e a inauguração de uma mostra realizada pela Associação dos Artistas Católicos e que contará com umas 60 obras centradas sobre o tema da misericórdia e do martírio.

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De 4 a 9 de Setembro, a Associação Teatral Católica de Seul fará uma representação sobre o mártir Joseph Im Chi-baeg. De entre as atividades, de assinalar ainda, de 27 a 30 de outubro, a terceira edição do Festival de cinema católico intitulado “Life Together” em que serão exibidos 50 filmes, documentários, curta-metragens e banda desenhada.

Os massacres de Pyong-in foram as últimas grandes perseguições contra a Igreja na Coreia, antes da concessão da liberdade de culto aos católicos em 1884, um século depois da conversão ao catolicismo de Lee Seung Hun, o primeiro cidadão coreano que se fez batizar e que deu início à evangelização do país.

As perseguições do século XIX custaram a vida a mais de 10 mil pessoas, cerca de metade dos católicos naquela época. Desses mártires, 79 foram beatificados pelo Papa Pio XI em 1925; outros 24, martirizados em 1866, foram beatificados por Paulo VI em 1968 e 124 foram beatificados pelo Papa Francisco a 16 de agosto de 2014, durante a sua viagem apostólica à República da Coreia.

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