Papa Fracisco visita Casa de Caridade em Uganda

Em seu discurso, o Pontífice destacou a importância da caridade e a dedicação aos pobres

Alessandra Borges
Da redação

Neste sábado, 28, em sua visita pastoral a Uganda, Papa Francisco visitou a Casa de Caridade de Nalukolongo, fundada pelo cardeal Nsubuga. Em seu discurso, o Santo Padre primeiramente agradeceu aos presentes pela iniciativa de continuar com as obras de caridade em favor dos pobres,deficientes e doentes.

O Pontífice ressaltou a importância desse trabalho de acolhimento e zelo com os mais necessitados de Uganda; ele ainda citou o trabalho realizado junto às pessoas com SIDA (Síndrome da imunodeficiência adquirida – AIDS).

"Como cristãos, não podemos ficar simplesmente a olhar" , destacou Papa Francisco em seu discurso. Foto: Reprodução CTV

“Como cristãos, não podemos ficar simplesmente a olhar” , destacou Papa Francisco em seu discurso. Foto: Reprodução CTV

“Sobretudo, saúdo quem habita nesta Casa e noutras como essa, e a quantos se beneficiam das obras da caridade cristã. É que esta é mesmo uma casa! Aqui podeis encontrar carinho e solicitude; aqui podeis sentir a presença de Jesus, nosso irmão, que ama a cada um de nós com um amor que é próprio de Deus”, disse o Papa.

O olhar para os pobres

Em seu discurso, o Santo Padre não deixou de reforçar seu apelo a todas as paróquias e comunidades de Uganda e de toda a África, para que não se esqueçam dos pobres, pois Jesus nos deixou a missão de irmos ao encontro daqueles sofrem.

“O Evangelho impõe-nos sair para as periferias da sociedade a fim de encontrarmos Cristo na pessoa que sofre e passa necessidade. É triste quando as nossas sociedades permitem que os idosos sejam descartados ou esquecidos. É reprovável quando os jovens são explorados pela escravidão atual do tráfico de seres humanos”, destacou.

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Atitudes dos cristãos

Papa Francisco ressaltou que, como cristãos, não podemos ficar simplesmente olhando para a situação dos mais necessitados, mas termos atitudes de discípulos de Cristo.

“As nossas famílias devem se tornar sinais ainda mais evidentes do amor paciente e misericordioso de Deus não só pelos nossos filhos e idosos, mas por todos aqueles que passam necessidade. As nossas paróquias não devem fechar as portas e os ouvidos ao grito dos pobres. Trata-se da via-mestra do discipulado cristão. É assim que damos testemunho do Senhor que veio, não para ser servido, mas para servir”, afirmou o Santo Padre.

Ao fim do discurso, Papa Francisco falou que, por meio de gestos e atos simples, é possível fazer com que o amor de Cristo entre no mundo e o modifique.

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