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Presidente da CNBB fala sobre ardor missionário da Igreja

A última Missa da 48ª Assembleia da CNBB, nesta quarta-feira, 12, foi presidida pelo presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, e concelebrada pelo vice-presidente da instituição, Dom Luiz Soares Vieira, pelo secretário-geral, Dom Dimas Lara Barbosa, e pelos presidentes dos regionais da CNBB e dos 10 conselhos episcopais. A assembleia termina nesta quinta-feira, 13, no período da manhã, no entanto, os bispos participarão da Santa Missa de abertura do XVI Congresso Eucarístico Nacional, às 20h, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).

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Dom Geraldo destacou, na homilia, que o tema da assembleia “Discípulos e servidores da Palavra de Deus e a missão da Igreja no mundo” recebe uma “especial iluminação” das leituras de hoje. Na primeira leitura, São Lucas recorda o discurso de Paulo no areópago de Atenas, uma das missões culminantes da atividade missionária do apóstolo, onde ele não estremece “no anúncio explícito da salvação de Cristo Ressuscitado e no apelo à conversão”.

“Paulo se apresenta como modelo do que o Documento de Aparecida indica como ‘conversão pastoral’. O apóstolo fala a partir da profundidade da fé e não tem receio de anunciar suas convicções ancoradas em Cristo Ressuscitado”, destaca o prelado. “Ele busca adaptar-se à mentalidade dos seus ouvintes, demostra simpatia (…), mas não cai em acomodações fáceis que o impeçam de anunciar a verdade”.

Apesar do esforço do apóstolo dos gentios, seu êxito não pode ser considerado “tão brilhante”, explica Dom Geraldo, entretanto “não se pode dizer que ele tenha fracassado em sua intuição missionária, pois alguns se uniram a ele e abraçaram a fé”.

Mas “isso nos encoraja”, pois na nossa missão evangelizadora também “experimentamos oposições, rejeições de muitos que se fecham à pregação do Evangelho e não querem ouvir o que a Igreja tem a dizer ao mundo de hoje (…). Em nossa missão podemos não obter sucesso, mas a graça de Deus sempre impera e obtém frutos em terra boa”, destaca.

O presidente da Celebração Eucarística recorda que o Evangelho de São João nos fala sobre o envio do Paráclito, por isso afirma: “É o Espírito Santo que ilumina e guia a Igreja e a estimula a interpretar a mensagem do Senhor e a atualizar Sua mensagem nas diversas situações da vida e nos diversos contextos históricos e culturais”.

“No Espírito Santo o cosmos é enobrecido pela geração do Reino de Deus, o Cristo Ressuscitado se faz presente, o Evangelho se faz força do Reino, a Igreja realiza a Comunhão Trinitária (…) e a ação humana se diviniza”, conclui.

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