O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (14) que não vai enviar ao Congresso projeto de lei para legalizar o aborto, por ser um tema em que há muita divergência.
“Discutir temas que não estão na ordem do dia para serem discutidos, que têm divergências, como pena de morte, como aborto, como célula-tronco, na medida certa e no tempo certo os congressistas vão se acertando e vão aprovando as coisas”, afirmou, após a inauguração da fábrica de equipamentos para energia da Siemens em Jundiaí (SP).
Indagado sobre a possibilidade de ocorrência de um novo apagão, Lula disse que essa hipótese está afastada. “Para que não falte [energia] depois, nós precisamos fazer o que estamos fazendo no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. A garantia do PAC é a garantia de que nós não vamos ter falta de energia em 2010, 2012, 2015. Ou seja, sempre trabalhando com uma quantidade de anos para a frente, para que a gente vá se antecipando ao crescimento econômico do País”, acrescentou.
Lula informou ainda que o governo acompanha a situação energética. “Quando nós nos reunimos, ficamos acompanhando a perspectiva dos próximos dois anos”, explicou.
