7ª coletiva

Dom Azcona diz não temer ameaças de morte

“Se um dia tiver que morrer por Cristo, que morreu por mim na cruz, esse dia será maravilhoso”. Com essa declaração, o Bispo da Prelazia de Marajó (PA), Dom José Luiz Azcona, relatou a sua desafiante missão no combate ao tráfico humano e de armas e à exploração sexual na região norte do Brasil.

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.: Editoria especial da Assembleia da CNBB
.: Fotos da 49ª Assembleia da CNBB no Flickr

Dom Azcona é um dos bispos da região ameaçados de morte por causa do trabalho de denúncia que desempenha na defesa dos direitos humanos e da vida na Amazônia.

“A morte é um pensamento que me acompanha em todo momento”, desabafou o bispo prelado ao destacar que é preciso ainda manter a esperança, pois sem essa não há como enfrentar esta dura realidade.

O prelado ainda ressaltou que a Igreja deve “colocar os cádavares diante de todos”, pois muitos são os crimes e omissão dos poderes governamentais.

Durante a 49ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, ele e os bispos de Abaetetuba (PA), Dom Flávio Giovenale, e da Prelazia do Xingu (PA), Dom Erwin Krautler, ambos do Regional Norte 2 da CNBB, estão protegidos por cinco seguranças devido às perseguições e ameaças de morte.

A evangelização da juventude

Em sua colocação durante a coletiva desta quinta-feira, 12, o Bispo de Caxias do Maranhão (MA), Dom Vilsom Basso, comentou sobre a criação da Comissão Episcopal para a Juventude e enfatizou que a evangelização dos jovens traz alegria e esperança para toda a Igreja e todo povo.

“Foi uma atitude profética pela importância dos jovens na sociedade”, felicitou Dom Vilsom ao recordar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deste ano, em Madri, para a qual foi organizada uma delegação da CNBB com 60 bispos e 350 representantes juvenis. Além disso, 10 mil jovens de todo o país estão inscritos na jornada.

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